DURARARA!! Light Novel- Capitulo um- Primeira parte

dia-do-orgulho-nerd

Texto original: https://americadurarara.wordpress.com/about/

NÓS NÃO SCANEAMOS ESSE CONTEÚDO, APENAS TRADUZIMOS.

Capitulo 1: Sombra Parte 1.

Chatroom (Feriado, À tarde)

 

[Apesar de que eu nunca vi um membro dos Dollars pessoalmente, eu sempre ouço rumores sobre eles.]

 

[Ah Entendo…Hm…Kanra-san parece que você sabe bastante coisa sobre Ikebukuro.]

<Nah…Não tão bem.>

<Ah…Então, então, vocês ouviram falar sobre o incidente do motoqueiro negro?>

[Motoqueiro negro?]

{{Uau…}}

 

♂♀

Toquio,  Em alguma parte do distrito de Bunkyo ( Um dia normal, meia noite)

‘’Você é…Um…Monstro!! AHHHHH!’’

Um jovem gritou com fúria, levantando o tubo de metal em sua mão, e fugiu.

Era meia noite e o jovem tentava fugir do interior de um estacionamento de vários pisos. Ele estava segurando o tubo de metal em sua mão direita tão fortemente que ele estava quase com a mesma temperatura do seu corpo. Suas mãos estavam entorpecidas pelo suor frio que escorria em suas mãos.

Não havia ninguém ali, apenas alguns poucos carros esperando silenciosamente por seus donos.

Com exceção dos próprios passos, seus batimentos cardíacos acelerados, e sua respiração, o estacionamento estava em completo silêncio. Cada som ressoava em suas orelhas.

Andando entre os enormes pilares de concreto, o vadio berrou:

‘’Mer-Merda! Merda, Merda! Merda! Eu…Eu vou… Vou ser morto! Foda-se!’’

Embora seus olhos ardessem em fúria, às palavras que ele cuspiu para fora demonstravam medo.

Até esse momento, a tatuagem no pescoço do vadio tinha sido origem de medo e intimidação para seus inimigos. Mas hoje, a tatuagem no seu pescoço havia se retorcido em uma forma irreconhecível pelo seu próprio medo. De repente, a tatuagem índigo que havia feito por extravagancia, foi marcada com a marca inconfundível de uma bota negra.

♂♀

<Atualmente, um rumor está circulando por bastante tempo. Como agora a maioria dos celulares vem com uma câmera incorporada, muitas pessoas conseguiram tirar fotos do motoqueiro negro, foi sucesso instantâneo!!>

[É, Eu ouvir falar sobre isso também. Mas não é realmente uma lenda urbana ou algo exótico ou bizarro, é? Eu acho que provavelmente é um Bosozoku…Ah, mas eles não estão se juntando para competir corridas em grupo.]

 

 

{{Não estou te entendendo}}

<Ahh, bom… Para ser franco, provavelmente é um monstro!>

♂♀

As botas fizeram contato com a pele, provocando um som agudo. O adolescente foi girando no ar seguindo um ângulo irregular.

Apesar de ter sido uma concussão quando o lado do seu corpo bateu no chão, seus membros ainda se debatiam em pânico. Fazia um frio cortante e seu corpo estava entorpecido, então ele podia sentir severamente o frio do concreto. Foi como se estivesse cegamente fugindo de algum tipo de pesadelo. Ele se virou, percebendo que a fonte do seu medo se encontrava bem atrás dele.

O que ele viu parecia ser uma ‘sombra’—Literalmente. Sem duvidas era uma ‘sombra’.

A sombra estava vestindo uma roupa preta de motociclista sem desenhos desnecessários ou emblemas. Parecia que a roupa negra havia sido pintada com mais preto para fazer uma cor mais intensa. Se não tivesse luzes fluorescentes pelo estacionamento, provavelmente ele não notaria que havia mais alguém ali.

A parte mais sinistra daquela sombra era o capacete bastante peculiar que usava sobre o pescoço. Juntamente com a vestimenta negra, a forma e o desenho do capacete pareciam se mesclar de forma quase artística. Mesmo que em contraste, as cores não estavam fora de sincronia.

O visor do capacete estava escuro, como as janelas dos carros de luxo. Tudo o que podia ser visto era o reflexo das luzes fluorescentes e nada da expressão da criatura dentro.

‘’…’’

A sombra exalava nada mais que calma, era como se não estivesse viva. O adolescente observava a criatura das sombras com o rosto contorcido em medo e nojo.

‘’Eu…E-E-Eu…Eu não lembro de ofender nenhum exterminador!’’

Normalmente isso soaria como uma brincadeira, mas o jovem claramente não estava em condições de fazer uma piada.

‘’F…Fa…Fala alguma coisa! Quem é você? Quem diabos é você?’’

Para o jovem, a simples existência de uma ‘sombra’ como essa, era algo que ele não conseguia entender. Ele estava fazendo o que ele supostamente tinha que fazer, o que ele sempre fazia no subsolo deste estacionamento. Ele devia apenas conduzir alguns ‘’recados’’ e então ir embora. Era simples: entregar os ‘’bens’’ a um cliente e depois ir coletar outros ‘’bens’’. Isso era tudo, e ele fez o que sempre fazia. O que diabos ele fez de errado? O que diabos ele fez para atrair a atenção desse…monstro-

O jovem e seus ‘amigos’ planejavam fazer o mesmo de sempre essa noite.

Porem, a rotina deles foi interrompida sem nenhum aviso.

Conforme eles esperavam na entrada do estacionamento para o desembarque de um de seus colegas que iria chegar um pouco mais tarde, a sombra apareceu de repente. A motocicleta entrou sem fazer barulho algum, parando dez metros de onde eles estavam.

Quando a viram, perceberam varias outras coisas estranhas.

Em primeiro lugar, a motocicleta passou sem fazer barulho algum, talvez um leve som do atrito dos pneus de borracha contra a estrada, mas o mais importante, o motor foi completamente silencioso. É claro, tinha a possibilidade de que, com o motor desligado, ele continuou seu caminho por inercia, porém se fosse esse o caso, eles ouviriam o motor antes de ser desligado, o que não aconteceu.

A coisa mais esquisita era que ambos, o motoqueiro e sua motocicleta eram completamente negros. A caixa do motor, os pneus, até o jante das rodas eram totalmente pretos. Não havia luz dianteira nem placa de matricula, no lugar dela estava colocada uma placa de metal negra. Apenas era possível distinguir que a sombra era na verdade uma motocicleta porque a luz da lua iluminava levemente o lugar junto com as luzes da rua.

O que era mais peculiar, no entanto, era o fato que o condutor vestido de preto segurava um objeto grande. O tamanho do objeto era comparável com o condutor, e abaixo da extremidade estreita, um liquido opaco caia no asfalto.

‘’Koji…?’’

Um de seus amigos percebeu o que estava acontecendo. Neste momento, o condutor jogou o objeto no asfalto… Não, não era um objeto… Era um de seus colegas. Era a pessoa que estavam esperando, o colega que iria chegar um pouco mais tarde. Seu rosto estava inchado, como se ele tivesse sido espancado sem piedade e sangue gotejava da sua boca e do seu nariz.

‘’Não pode ser… ’’

‘’Quem diabos é você?’’

Embora todos tivessem uma sensação indescritível de que algo estranho estava acontecendo, nenhum dos criminosos estavam realmente aterrorizados. Ao ver um de seus comparsas espancado daquela forma, não sentiram sequer raiva, já que dentro do grupo, eles eram ‘colegas’ e nada mais.

‘’Qual foi? Qual foi? O que merda você quer?’’

Um deles, um homem que usava um moletom com capuz e parecia ser o menos inteligente de todos, deu um passo em direção à moto. Havia apenas um oponente e cinco deles. A vantagem numérica fez com que o jovem se enchesse de arrogância, porém no momento que chegou ao veiculo, a situação passou a ser um confronto de um contra um, e o único que se deu conta disso, foi o condutor que estava na moto.

*Crunch*

 

Um som de algo estilhaçando, completamente sinistro. Um som que causava inquietação, que fazia soar os alarmes internos, ‘Perigo, perigo… ’

Ao mesmo tempo, o homem de capuz caiu, sua face sendo esmagada contra o asfalto.

‘’Que porra…?’’

Os outros ficaram alarmados. Os homens ficaram tensos e passaram a prestar atenção aos arredores. Só então eles perceberam que o inimigo era a moto antes deles e ninguém mais – e que a ‘sombra’ na moto estava abaixando lentamente a sua bota no chão.

Eles observavam o movimento atentamente. Ele tinha posto o pé no chão, o que significava que o pé havia sido levantado, mas os mais observadores dos colegas havia percebido outra coisa. Eles estavam olhando para o que estava em baixo da bota:     Os óculos do homem que havia chegado com um capuz.

Então eles finalmente entenderam o que havia acontecido.

– A ‘sombra’, ainda sobre a moto, deu um chute para cima, o qual nocauteou facilmente o cara de capuz.

Se pudessem ver o rosto do rapaz, provavelmente iriam notar que ele havia quebrado o nariz. A ‘sombra’ tinha, na verdade, calculado a distancia do chute de modo que não fizesse o jovem sair voando, enquanto usava o recuo na sola da bota para pegar no nariz e torcê-lo.

Os espectadores ainda não podiam entender perfeitamente. Metade deles achará aquilo estranho. Como alguém caiu esmagado se não haviam chutado da mesma maneira?

A outra metade, sem pensar duas vezes, imediatamente seguraram os cassetetes e as armas de eletrochoque que traziam em suas cinturas.

‘’Que…O que aconteceu? Eh…Ah? Mas… como ele se machucou…?’’

Enquanto os jovens deliberavam sobre o que acontecia, dois dos seus colegas gritaram furiosamente e atacaram a motocicleta.

‘’Ah, hei… ’’

Bem quando os jovens pensavam no que falar, viram a ‘sombra’ descer da moto silenciosamente. Eles conseguiram ouvir os óculos quebrarem embaixo dos seus pés. A ‘sombra’ não possuía expressão alguma enquanto andava sem fazer barulho algum. Seus movimentos eram elegantes, como uma ‘sombra ‘ que havia tomado forma humana.

O que sucedeu a continuação ia ficar gravado profundamente na memoria do delinquente, que sentiu como se tudo acontecia em câmera lenta. Talvez porque a situação era surreal demais para compreendê-la, ou porque o perigo iminente fez com que se concentrasse mais.

Um deles empurrou a arma de choque contra o corpo da ‘sombra’.

-Mas, a eletricidade poderia penetrar o couro?

Ele assistiu a ‘sombra’ estremecer violentamente, aparentemente podia. Problema resolvido. O homem suspirou aliviado e empunhou o taser novamente na direção da ‘sombra’ com intenção de aplicar nela alguns choques a mais, porém em um instante, o tórax do cara de capuz apertou-se de novo em ansiedade.

A ‘sombra’ tremeu violentamente, porém ele esticou o braço para pegar da cintura de outro homem armado com um bastão.

‘’ARGH!!’’

Diferente da ‘sombra’, que parecia tranquila enquanto era eletrocutada, o cara com o bastão recebeu uma forte descarga, foi jogado para trás violentamente e caiu no chão em um monte.

‘’Maldito… ’’

O homem com uma pistola elétrica se deu conta de que a ‘sombra’ vinha em sua direção agora e rapidamente desligou a pistola. Sua situação não melhorou nem um pouco e a ‘sombra’ passou a apertar sua mão ao redor do seu pescoço.

Mesmo que ele lutasse com toda sua força, a ‘sombra’ não reduziu a força que aplicava no aperto. Nem mesmo quando o marginal passou a chutar sua canela, dentro do capacete, nada além de silencio e escuridão.

‘’Eh…Ah…’’

O cara que carregava a arma de choque foi estrangulado até seus olhos dessem voltas, deixando apenas o branco visível. Ele colapsou da mesma forma que o cara com o cassetete.

– Nada bom.

Mesmo depois dele realmente não saber o que estava acontecendo, o valentão sabia que não importa o que fosse isso não era algo bom. Ele não havia se movido um centímetro sequer. Incluindo Koji, quatro dos seis deles estavam fora de combate. Ele sentiu um profundo medo em seu peito, não porque era um covarde, mas porque ele não tinha ideia do que estava acontecendo.

‘’Parece que ele sabe lutar mano-a-mano’’

O arruaceiro estava assustado pra caralho, mas seu colega que estava a sua direita estava bem calmo enquanto murmurava um plano de contra-ataque.

‘’Ga-san.’’

Em resposta, o jovem chamou seu nome com certa urgência. A pessoa que o jovem chamou Ga-san poderia ser considerado o líder do grupo. Ele assistia em silencio os movimentos da ‘sombra’. Mesmo que não houvesse manifestação de medo intenso em seus olhos, também não se podia dizer que ele estava completamente calmo.

Ga-san sacou uma grande faca de sua jaqueta.

‘’Não sei no que você andou se metendo… Mas você morrerá se eu te apunhalar com isso’’

Ele disse cautelosamente enquanto mantinha a faca na mão e cambaleou em direção a ‘sombra’.

A faca girou em sua mão. Ela era maior do que uma faca de cozinha ou uma adaga, mas não tão grande quanto às facas que aparece em mangas. O cabo da faca cabia perfeitamente em sua palma, e a lâmina, que era quase do mesmo tamanho do cabo, brilhava friamente.

‘’Não me importo com o que você fez antes, mas não acho que você pode segurar isso com sua mão desprotegida… Huh? Huh?’’

O que a ‘sombra’ fez, trouxe a interrupção abrupta das provocações.

A ‘sombra’ curvou-se superficialmente e pegou os dois pertences diante de si: O cassetete e a arma de eletrochoque que os dois delinquentes empunhavam antes.

‘’…’’

Na sua mão direita, segurava a arma de eletrochoque. Em sua esquerda, o cassetete. Era uma forma peculiar de nito-ryu.

O estacionamento, anteriormente quieto e misterioso, mergulhou em silêncio total.

‘’Eh…que esquisito…Não pode ser! Você não vai lutar mano a mano?’’ O líder perguntou, quebrando o silêncio. Ele parecia estar perguntando a si mesmo e não a ‘sombra’.

Embora sua pergunta houvesse soado como uma brincadeira, o medo estava espesso em sua voz. Se ao menos eles tivessem atacado esse cara de uma vez só! Agora parecia não haver saída, e sua reputação não ficaria bem se ele decidisse sair correndo.

O delinquente de pé atrás dele estava estático. Se seu oponente fosse algum membro de gangue ou da policia, ele teria pulado para ajudar em um segundo. Não, os quatro teriam ido ajudar.

Porém até este momento, a ‘coisa’ que enfrentavam era muito estranha. Eles já não estavam agindo da forma que agiam antes. De pé diante deles havia apenas alguém vestindo uma roupa de motociclista, mas a aura desagradável que a ‘sombra’ exalava o deixava inquieto, como se sua própria existência estivesse fluindo em algum de outro mundo.

Possivelmente, porque ele tinha observado a inquietação do delinquente, Ga-san trincou os dentes e gritou.

‘’Seu babaca! Eu só tenho uma faca e você está longe de mim! Covarde!’’

Enquanto protestava o quão injusto as coisas estavam para seu lado, a ‘sombra’ silenciosamente se pôs de pé e encarou o líder.

E então o delinquente viu ‘aquilo’ materializar-se em uma forma definida bem diante de seus olhos.

♂♀

 

[Então o que é?]

{{Apenas um idiota.}}

 

[Dota-chin?]

<É verdade, o vi com meus próprios olhos. O motoqueiro negro estava procurando alguém.>

[Quem é Dota-chin?]

{{Você ligou para a policia?}}

 

[…Ei não me ignore! Quem é Dota-chin?!]

 

{{…}}

{{ ? }}

[Parece que ele foi desconectado]

{{Eh? Mas ele parou no meio de duas historias! O que saiu de dentro do corpo?}}

[E quem é Dota-chin??]

Fim da primeira parte do capitulo um

DURARARA!! Light Novel-Prólogo

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Texto original:https://americadurarara.wordpress.com/about/

NÓS NÃO SCANEAMOS ESSE CONTEÚDO, APENAS TRADUZIMOS.

Prólogo

‘’Isto é tão emocionante! Tão emocionante! Tão extremamente emocionante! Ainda há tantas coisas que eu não sei dentro dessa cidade! Mesmo quando eu falo, algo novo está aparecendo, emergindo, e outra coisa está desaparecendo. Como eu posso deixar um lugar onde tantos humanos se reúnem? O AMOR HUMANO! Eu amo humanos! Amo todos vocês!

Em Ikebukuro, Tóquio, grupos de pessoas desconhecidas se reúnem: Adolescentes que anseiam por uma vida extraordinária, arruaceiros encrenqueiros, perseguidoras malucas, informantes que vende informações para sua própria diversão, médicos do subterrâneo que tratam ‘’doenças’’ incomuns, estudantes obcecados com o oculto, e é claro, um motoqueiro sem cabeça.

Juntos, esses personagens estranhos contam uma historia inusitada, e muito intrigante. Retorcidos ,no entanto, eles continuam falando sobre amor.

Essa é uma historia retorcida.

‘’Seiji-san! Seiji-san! Você está em casa? Eu estou aqui de novo! Oh não…Você acidentalmente trancou a porta de novo? Agora eu não posso entrar!’’

Perigo, perigo. A perseguidora invadiu minha casa. Ela está batendo na minha porta há um tempo, e sequer tocou a campainha. O que merda ela está pensando?

‘’A porta está trancada! Seiji-san você não está dormindo, está? Ah—É a primeira vez que chamo um garoto enquanto ele dorme! Estou tão atrevida!’’

Atenção, atenção… Estou atento desde a semana passada quando impedi alguns bandidos de assediar duas garotas. Depois disto que soube que elas estudavam na mesmo escola que eu e que iriamos cursar o primeiro ano. Mas eu nunca pensei que as coisas iriam ficar assim. A outra garota era educada, mas essa…

‘’Bom…na verdade, eu…Eu sempre gostei do Seiji-san! Você lembra? Durante o exame de entrada, eu sentei do seu lado! O garoto do meu lado direito tinha um nome tão incrível ‘Ryuugamine Mikado’ e eu queria saber o nome do garoto do meu lado esquerdo então eu me virei—Foi amor à primeira vista! Desde aquele dia eu me lembro do seu nome! Mesmo depois disso, eu ainda não tive coragem de me declarar para você… Mas semana passada, Seiji-san me salvou, e então eu pensei… ’Ahh, deve ser o destino!’ Você sabe quanta coragem me deu? Então, então, deixe-me ver você de novo! Seiji-san, Eu realmente quero te ver! Por favor, Por favor, Por favorzão, Seiji-san!’’

Aviso, aviso. Depois que eu salvei essa garota, ela me seguiu sorrateiramente até em casa, e ela faz isso todo dia semana após semana. Mesmo depois de eu falar para ela ir se fuder varias vezes. E esse bando de merda que ela acabou de gritar? Já ouvi isso duas mil vezes.

‘’Não me diga que você está doente, Seiji-san?! Você está tão doente que não consegue nem me responder? Isso é ruim! Abra a porta, por favor! Desde o dia do exame de entrada, eu estive buscando saber tudo sobre você, Seiji-san! Eu sei a data do seu aniversario, sobre sua família… Tudo sobre você!’’

Policia, policia. Eu disse a ela que ia chamar a Policia—Ela só foi embora depois de eu falar isso.

Três horas depois da invasão, eu achei que aquela garota finalmente foi para casa, então eu decidi comprar alguma coisa na loja de conveniência ali perto. Enquanto eu segurava a pasta de dente, imagens daquela denpa-girl cruzavam minha mente.

Minha primeira impressão foi que ela era uma garota bonita com um toque de maturidade e sofisticação. Talvez ‘’Uma dama bonita’’ seria um melhor jeito de descrevê-la. Mas por que uma garota amável como ela não tinha namorado? O que eu acabei de passar é a resposta perfeita para essa pergunta. Não importa o quão fofa essa denpa-girl é, eu iria continuar educadamente a recusar seus sentimentos. Se tivesse alguém que de fato procura uma namorada, ele não teria que pensar duas vezes antes de aceitar seu amor, quanto a mim, não estou interessado. Nem um pouco. Porque eu já tenho uma ‘namorada’.

Mas o que aconteceu na cerimonia de entrada? Eu caminhei pelo corredor, com os braços cruzados, em direção ao meu apartamento, continuava a pensar nisso.

Se eu for para a escola amanhã, eu vou encontrar com ela. Acho melhor não ir. Ahh…Isso não importa. Eu já tenho uma namorada. Ela é quieta e bonita, bem diferente daquela garota. Contanto que eu esteja com ela, não importa se eu vou ou não a escola. Talvez eu devesse apenas trabalhar no trabalho da Nee-san, e eu seria um daqueles estudantes que tem um trabalho de meio expediente, ou algo assim.

Ah, me lembrei! Eu finalmente lembrei o porquê salvei aquelas garotas. Mesmo que diferentes uma delas se parecia com a minha ‘namorada’, então eu a salvei. Agora percebo que foi algo realmente idiota. Eu a salvei porque ela parecia com ‘ela’, mas como eu saberia que ela é uma pessoa tão desequilibrada?

Eu continuei pensando nisto enquanto colocava a chave na fechadura.

Eh? Que esquisito.

—A porta está aberta.

Perigo, perigo—Uma sensação de alarme percorreu todo o meu corpo.

As sirenes soavam… Abri a porta e vi um par de sapatos de uma garota.

‘’Se…Seiji….san….’’

Enquanto caminhava pelo apartamento, eu vi aquela stalker estagnada. Apenas parada.

Foi então que eu percebi que, embora eu estivesse encarando alguém que havia invadido a minha casa, eu estava estranhamente calmo. Era porque eu estava olhando a expressão em seu rosto.

Senti-me obrigado a falar e as poucas palavras que saíram foram insensíveis, mais frias do que eu esperava. Tão frias que me surpreendi.

‘’Você a viu?’’

‘’Err…Eu…eh…’’

Sua expressão era completamente diferente da que havia sustentado até o momento, estava cheia de medo.

….Oh, eu não sabia que mesmo ela era capaz de fazer esse tipo de expressão.

Nesse momento, eu tive certeza… Essa garota viu o que não devia ter visto.

‘’Isso…Isso…Seiji-san…Eu…hn…Não vou contar para ninguém! Mesmo que você goste disso, eu continuo realmente gostando do Seiji-san! Um…Então…Não se preocupe! Não importa quais sejam seus hoobies, eu posso mesmo aceita-los, porque…porque…’’

Os papeis haviam se invertido. Agora era ela que não podia responder.

‘’Está tudo bem. ’’

‘’Seiji-san!’’

Ao ouvir minha voz, a esperança retornou a voz da stalker.

‘’Está tudo bem. ’’

‘’Seiji…san?’’

Ela havia notado meu olhar frio e voltou a ficar nervosa.

‘’Está tudo bem. ’’

‘’Seiji!’’

Quando a Nee-san trouxe dois empregados a noite, eu estava sentado na sala de estar, comendo miojo. Os dois empregados rapidamente colocaram o corpo da stalker dentro de uma maleta e levaram para fora. Nee-san fez uma vistoria no quarto, olhou as manchas de sangue na parede e então me abraçou, falando:

‘’Está tudo bem, não se preocupe com nada. ’’

Mesmo que seus braços me transmitissem calor, foi bem difícil comer enquanto ela me abraçava.

‘’Seiji, Não se preocupe com nada. Sua irmã vai cuidar de tudo, certo?’’

‘’Nee-san, não me importo com aquela garota. Só me preocupo com ‘ela’.’’

‘’Então Seiji foi você que a levou… Não importa, deixa que eu cuido de tudo. Não tem problema, enquanto eu estiver aqui, não vou deixar nada te acontecer Seiji… Especialmente aqueles policiais—Eu nunca vou deixar eles te levarem, nunca, nunca. Então apenas sente e relaxe’’

Depois da Nee-san terminar de falar, ela deu poucas ordens aos subordinados e foi embora.

Acho melhor eu não ir trabalhar no trabalho da Nee-san porque parece que ela tem alguns contatos com o submundo e a companhia não sabe disso. Como aqueles empregados de hoje, eles viram um corpo morto e apenas agiram como lhes foi ordenado sem titubear. Isso não é algo normal.

Não vou trabalhar com essas pessoas más. Se eu for, eu vou me tornar como eles?

E se eu me tornar como eles e for preso, ‘ela’ vai ficar tão sozinha. E eu nunca vou deixar isso acontecer—Eu nunca vou a deixar ser solitária.

Enquanto eu assistia os empregados da Nee-san limpar a mancha de sangue da parede, eu me forcei a comer o miojo que passou do ponto.

Ah, esse miojo tem um sabor realmente ruim.

Essa é uma historia realmente distorcida.

—Uma historia distorcida… de amor.

Fim do prólogo- Volume 1.

Sobre o titulo

Sobre o titulo.

Quando eu pensei em traduzir mangas e Light novels a ideia pareceu extremamente empolgante! Eu sabia inglês bem o suficiente, eu tinha recursos, e tinha vontade, então eu comecei a traduzir.

Uma semana depois eu já não estava mais tão empolgada quanto inicialmente, e ainda não tinha um titulo, minha semana é extremamente corrida, então quando eu chego as seis da noite, extremamente cansada, ou eu ajudo minha família, ou eu vou dormir.

Então como diabos eu vou arrumar tempo para traduzir?

Como diabos vou inventar um titulo legal, que não seja como os outros?

A questão do tempo, eu não resolvi ainda, mas o nome do site nasceu de uma forma meio estranha.

Sabe aquela historia legal que saiu da merda na sua cabeça?

Eu estava cansada, tentando prestar atenção na aula, pensando em resolver a questão do tempo e titulo, e meus amigos conversando do meu lado falando sobre armas e jogos de FPS, quando eu ouvi.

‘’Eu gosto de HeadShot’’

Não sei o que eles realmente falaram, sei que não foi o que ouvi, mas quando pensei em ‘’ILikeReadShooter’’ Me pareceu extremamente tentador, apesar de não fazer sentido ‘Eu gosto de ler atirador’, o titulo precisava ser em inglês porque, convenhamos, brasileiro chupa o pau do inglês.

Meus amigos, que irão traduzir comigo, Não gostaram muito da ideia, e Onion parecia ser um ótimo nome, criamos o blog Onion Translator, mas ILikeReadShooter grudou na minha cabeça e eu teimosa criei outro, sem eles saberem.

Imagina quando eles verem onde a gente vai publicar…