DURARARA!! Light Novel Capitulo dois-Segunda parte

Texto original: https://americadurarara.wordpress.com/about/

NÓS NÃO SCANEAMOS ESSE CONTEÚDO, APENAS TRADUZIMOS.

Capitulo 2: O motoqueiro sem cabeça, a perspectiva do outro lado Parte 2.

Dois deles entraram em uma estreita passagem subterrânea e foram para a escada rolante.

Mikado olhou ao redor e viu uma fileira de posters rebocados na parede. Os posters anunciavam todo tipo de coisa desde lojas de joias até filmes. Tinha até posters de garotas de algum mangá.

Quando eles chegaram a superfície através da escada rolante. Continuava lotado como estava o subterrâneo. Mas o ambiente era totalmente diferente.

O lugar estava tão lotado quanto antes, e um pequeno grupo de pessoas com casacos entregavam folhetos dentro de pacotes de papel de seda. Alguns entregavam apenas para mulheres, e alguns davam folhetos para qualquer pessoa a vista. Os folhetos destinados para homens apenas eram dados a homens com uma qualidade em especifico. (Pessoas como Mikado não ganharam um).

Há todo tipo de pessoa na rua, operários, jovens de tempo parcial, garotas da escola secundária e estrangeiros – Pessoas de todos os perfil e cores estavam reunidas.

Mesmo assim, as pessoas não se misturavam totalmente e o povo se reunia com aqueles da mesma classe, como se cada grupo tivesse o seu próprio território. As vezes alguém ia visitar o outro território para chamar alguém, Já estava escuro, mas as pessoas continuavam a fluir incessantemente.

Kida já estava acostumado com isso, mas para Mikado, era uma experiência completamente nova. Mesmo no Shopping maior do centro da sua cidade natal, ele nunca viu tantas pessoas. O mundo que ele só tinha visto na internet e nos mangás se materializou diante de seus próprios olhos.

Quando Mikado contou a Kida como tudo parecia surreal, Kida riu e disse ‘’É assim? Então eu vou leva-lo a Shinjuku ou Shibuya na próxima vez. Karajuku não é ruim. Você vai ter um choque cultural lá! E Akihabara? Mas se quiser ver verdadeiras multidões, vou leva-lo para a corrida de cavalos. ’’

‘’Eu não quero ir a lugares como esse. ‘’

Enquanto Mikado rejeitava as sugestões de Kida, os dois havia, sem perceber, alcançado uma grande estrada. Os carros passavam em alta velocidade através de uma estrada de duas pistas em um córrego interminável e até havia uma enorme estrada elevada sobre a estrada inteira.

‘’Essa rodovia é a via expressa da capital. Ah, é isso mesmo, o lugar de onde acabamos de chegar é chamado de 60-Storey Street também tem a Sunshine Street, mas o cinema Sunshine está na 60-Storey Street, não os mistura. Já que estamos passando, eu deveria te mostrar os arredores… ’’

‘’Está tudo bem, vamos fazer isso em outro momento. ‘’

Embora isso fosse o que Mikado disse, o tempo todo tudo o que ele notou foram as pessoas, ignorando completamente a parte mais importante – A vista para a cidade. Se ele continuasse assim seria muito difícil ele chegar de Sunshine City até a estação sozinho.

Quando os dois garotos esperavam que os semáforos ficassem verdes, Masaomi voltou-se para ilhar para o caminho que vinham, e murmurou para si mesmo. ‘’ Graças a Deus não nos deparamos com Shizuo ou Simon… Yumasaki-san e Karisawa-san estão provavelmente no centro de jogos. ‘’

‘’Quem são esses? ‘’

Era muito óbvio que Masaomi estava falando sozinho, mas ao ouvir esses nomes Mikado não pode deixar de tentar descobrir.

‘’Ah! Nada! Yumasaki-san e Karisawa-san são meus amigos. Simon e Shizuo são Uh-Eles são umas das pessoas que você nunca deve se envolver como eu estava lhe falando. A maioria das pessoas não vai correr para Heiwajima Shizuo, mas se você o fizer, a melhor coisa que você pode fazer é sumir. ‘’

Por o que Masaomi disse, Mikado sentiu que realmente não gostava dessa pessoa ‘Shizuo’, vendo que Masaomi não tinha intenção de falar mais, Mikado decidiu não tentar – Mas havia outra coisa que ele queria perguntar, e ele decidiu.

‘’Sobre as pessoas que você disse para eu não provocar. Todos soam como algo que saiu de um mangá. Quem mais está nessa lista?’’

Quando o adolescente de rosto infantil fez inocentemente essa pergunta, Masaomi olhou para o céu, como se pensasse profundamente e finalmente gritou, ‘’O primeiro seria eu!’’

‘‘… Raiz quadrado de 3 pontos. ‘’

‘’Raiz quadrada? O que há com a raiz quadrada?! Pelo menos responda algo mais fácil de entender, como menos 20 ou algo assim! Espere… Está me dizendo que até um aluno da escola elementar os quais não entendem raízes quadradas não iriam entender minhas piadas? Como você ousa! Eu mal terminei de falar e você já me espantou! Desde quando a sua habilidade de compreensão se tornou tão ruim? É esse o sistema de educação liberal? Foi isso o que o fez ficar assim?!’’

‘’Então até um sistema educacional tem suas falhas. ‘’

Era como nos velhos tempos e Mikado simplesmente acompanhava os devaneios de Masaomi. Talvez porque Masaomi percebeu que estava sendo muito falho, mas ele começou a responder a pergunta de Mikado corretamente.

‘’Hm… Na verdade, existem algumas pessoas perigosas. Não há mais nada a dizer sobre esses gangsters, mas as pessoas que você provavelmente possa se deparar foi os dois que eu mencionei. Oh e tem Orihara Izaya também. Aquele cara é realmente perigoso, então nunca se envolva com ele. Mas agora ele está concentrado em Shinjuku, então talvez você não se depare tanto com ele. ’’

‘’Orihara Izaya… Que nome estranho. ‘’

‘’Olha quem fala, ‘’ Masaomi riu. Mikado não tinha como refutar.

Ele tinha o nome Ryuugamine como sobrenome, e o seu nome, ‘Mikado’ foi considerado um pouco ostentoso demais. Embora lhe fosse dito que seus ancestrais eram importantes, os pais de Mikado eram operários comuns. Não era claro o quanto de herança eles deixaram, mas se ainda sobrasse algo, eles não teriam ficado tão infelizes com a decisão de Mikado de estudar em uma escola privada.

Talvez seus pais escolheram o nome Mikado para ele com a esperança de que ele crescesse e fizesse coisas importantes, porém isso foi a fonte de vergonha sem fim para ele na escola elementar. Seus colegas constantemente se divertiam com o seu nome. Mas, no final todo mundo se acostumou com isso, e ninguém mais fazia piadas com isso ou o excluía mais.

Porém agora era uma situação diferente. Na escola secundária na sua cidade natal, havia apenas a mesma turma todos os anos, e todos conheciam um ao outro. Ele estava agora em outro lugar desconhecido, conhecendo estranhos. Como ele iria se provar digno de seu nome assim?

– Ah, é impossível…

Talvez fosse porque Masaomi sentiu as duvidas de Mikado, porque ele logo decidiu tranquiliza-lo. ‘’Como eu disse… Não precisa se preocupar tanto. É um pouco chamativo, mas é um bom nome. Você só precisa agir bem e não deixar ninguém pensar que você é pior do que o seu nome. E então ninguém terá o que falar sobre isso. ‘’

‘’… Ah, obrigada. ‘’

Não antes de ele terminar de agradecê-lo, as luzes ficaram verdes.

‘’Ah, sim! Tem outro grupo que você não deveria se envolver… Um grupo chamado Dollars. Quanto menos você se envolver, melhor. ’’

‘’…. Dollars? ’’

‘’É, como ‘derers’ em Wanderers (Vagabundos). ’’

‘’O que isso significa? Que tipo de pessoas eles são? ‘’

Mikado esteve relativamente passivo com os outros tópicos que Kida apresentava, porém desta vez ele queria detalhes.

‘’Isso Huh- Bem, eu ainda não sei bem, mas ouvi falar que eles são vários e esses não são muito normais. Há vários rumores de que são considerados uma gangue de cor, mas ninguém sabe qual a cor que eles representam. Como eu disse, está difícil para as gangues de cor se reunir, então eles devem ter inconscientemente se dissolvidos devido à falta de ordem. ‘’

‘’ Ah… ‘’

Mikado estava satisfeito agora. Mas ele começou a se sentir incomodado entre eles dois por alguma razão.

Eles atravessaram a rua silenciosamente, e andaram em direção a grande construção na rua oposta. A grande construção parecia bastante luxuosa e havia vários carros esportes elegantes sendo exibidos nele, o que completava muito bem a aparência do prédio.

Mikado olhou para a construção e para os carros por um pequeno tempo, e então ele ouviu um som esquisito.

Quando ouviu aquele som, primeiramente, ele pensou que era um grito de algum tipo de monstro. Mas se você ouvisse de perto, iria perceber que o som vinha da larga estrada, de uma das pistas. Quando o som soou pela segunda vez, Mikado decidiu que aquilo era o som de um motor. Embora soasse como o grito de um animal, vinha da estrada, então tinha de ser um carro ou van.

A SUNSET WITH ORIHARA IZAYA / ORIHARA IZAYA TO YUUYAKE WO. – PRÓLOGO B

Texto retirado de: http://www.soltarination.org/watching-the-sunset-with-orihara-izaya-prologue-b-summary/

NÓS NÃO SCANEAMOS ESSE CONTEÚDO, APENAS TRADUZIMOS.

Prólogo B: Bem-vindo a cidade Bunokura.

A chuva caia em uma estrada de três pistas da prefeitura. Em uma passarela para pedestres um banner estava pendurado, dizendo ‘’Daqui em diante está à cidade da mineração’’. Carros passavam silenciosamente debaixo do banner enquanto a chuva caía em folhas, a rua se encontrava perto de um complexo multi-inquilino em uma área no centro da cidade. No telhado estava um homem espancado, o homem que era o maior símbolo da cidade: Adamura Ryuuichi.

Ele é o filho mais velho do homem de negócios Adamura Jingorou e é definido como o herdeiro dos negócios da família que está ligado a atividade principal da indústria: Mineração. A cidade Bunokura tinha depósitos de prata, cobre, chumbo, zinco e outros, e é conhecido como ‘A montanha de prata’. A família Adamura não se mina, mas o negocio deles relacionados à mineração revitalizou a cidade e é dito que o espolio deles é calculado em mais de 15 bilhões de ienes. É claro que isso não fazia deles uma grande companhia, ou os colocavam no top dez das melhores empresas do Japão, ainda assim, eles tinham um grande poder.

A cidade Bunokura e sua economia e negócios estavam completamente sobre a influencia da família Adamura, então seria melhor chamar a cidade de Império das Adamura. Eles são essencialmente aristocratas na cidade.

Eles não têm só dinheiro, eles também tem vastas conexões por toda a área. Entretanto, eles não são uma empresa proeminente fora de Bunokura, porque eles investiram tanto na cidade de Bunokura e em nada mais. Se você perguntar para alguém de Tóquio sobre a família Adamura, eles não iriam saber do que você está falando. Então, basicamente, eles são um pequeno peixe em um grande lago, mas em relação aos negócios em Bunokura e as áreas ai redor eles também são um peixe grande. Eles usam isso como vantagem para impressionar as pessoas que eles são seus governantes, seus protetores, seus ditadores, e é assim que eles exigem respeito.

É claro, como afirmado antes, o filho mais velho dessa família é ‘Adamura Ryuuichi’. E agora mesmo ele está aprisionado no telhado de uma das construções de sua família.

Por que eu?

Essa merda estúpida é impossível!

Maldição… Eu vou matar aquele cara!

E não vai ser um assassinato qualquer, Eu vou usar todo o meu tempo e dinheiro para assassinar ele.

Mas enquanto lentamente um dia inteiro foi passando com ele ainda preso no telhado seus pensamentos diabólicos lentamente viraram preocupação. Ninguém veio procurar por ele, ou ao menos percebeu que ele estava sumido. Fome e dor de suas mãos e pés amarrados começaram a tortura-lo, e no final, ele foi deixado no limite e sozinho em um pequeno deposito no telhado por três dias inteiros.

A construção é um centro de lazer da família Adamura. Tinha um centro de jogos, uma armação para baseball, pista de boliche, Karaokê e vários restaurantes designados para o publico jovem, o que fazia dali o maior centro de lazer da cidade. É tão lotado, e mesmo assim ninguém percebeu que tem um homem aprisionado no telhado, mesmo quando ele gritava e berrava.

Então de repente, a porta lentamente abriu. Ryuuichi reconheceu a pessoa e berrou para ele cortar o que lhe prendia e o deixar ir. Ele até prometeu dar a eles dinheiro se eles o deixassem ir. Mas ele não tinha força mesmo enquanto gritava.

‘’O quanto aquele bastardo do Kiyojima te pagou!?’’ Ele perguntou, prometeu triplicar o valor, falando que a pessoa podia até mesmo dizer a Kiyojima que ele morreu.

Enquanto Ryuuichi continuou a tentar e negociar, a pessoa chegou perto de si e ‘’ ____ ‘’ sussurrou algo em sua orelha. Em um instante, o rosto de Ryuuichi perdeu toda a cor e ele esqueceu completamente toda a fome e a dor em seus braços e pernas. Porque naquele instante ele entendeu claramente que ia morrer não importa o que.

‘’E,Espera! Espera um segundo! Vamos falar so- Ack’’ Ele foi interrompido quando a pessoa empurrou uma bagunça encharcada de papeis em sua boca. Os papeis tinham o mesmo slogan que o banner da estrada e em folhetos turísticos criados pelo grupo Adamura para o escritório municipal. É claro, Ryuuichi não precisava se importar sobre isso. Nunca mais.

Schink.

A pessoa apunhalou uma faca no rosto de Ryuuichi. Não era o suficiente para uma morte instantânea, mas o suficiente para a lamina da faca quebrar o nariz de Ryuuichi. Incapaz de falas por causa dos panfletos em sua boca, tudo o que Ryuuichi podia fazer é gemer. Os panfletos saíam de sua boca quando o fazia então o sangue espirrava neles.

‘’Daqui em diante é a cidade da mineração. ’’

Repetidas vezes, a pessoa perfurava o corpo do Ryuuichi com a faca enquanto os panfletos continuavam a cair com cada investida.

‘’Deixe-nos suas esperanças e sonhos. ’’

Repetidas vezes. Como se ele estivesse tentando desenterrar algo para fora deste corpo cheio de carne e ganancia.

‘’Refine-os para a felicidade da cidade. ‘’

Repetidas vezes. Sangue mancha os panfletos com vermelho escuro.

Pouco tempo depois, o corpo não fazia mais som, e os panfletos estavam ilegíveis, exceto por uma linha que conseguiu escapar dos jorros de sangue.

‘’Bem-vindo a cidade Bunokura!’’

– Fim do prólogo B –

A SUNSET WITH ORIHARA IZAYA / ORIHARA IZAYA TO YUUYAKE WO. – PRÓLOGO A

Texto retirado de: http://www.soltarination.org/watching-the-sunset-with-orihara-izaya-prologue-a-summary/

NÓS NÃO SCANEAMOS ESSE CONTEÚDO, APENAS TRADUZIMOS.

Prólogo A: O seu informante de vizinhança.

‘’Serio, eu tenho a chance perfeita para mata-lo. ’’

Um homem assalariado em uma camisa branca vigorosamente falava em seu telefone. Ele relatava o como o seu colega de trabalho ficaria sozinho no trabalho hoje. E os seguranças estavam de férias. Ele também tinha os códigos do cofre e estava seguro do seu plano. A pessoa do outro lado da linha, contudo, parecia mais cauteloso, se questionando se o assalariado estava mesmo a altura da tarefa. O homem vagarosamente respondeu que estava. Afinal, quando ele e seu colega de trabalho fundaram a corporação estava sobre acordo a liderança mutua. Porém, o colega de trabalho rapidamente o jogou de lado e monopolizou os rendimentos das pesquisas. A pessoa no telefone mencionou que todo mundo tem os seus motivos, e que havia outras saídas além da vingança.

‘’Não há!’’ O assalariado contrariou furiosamente, elevando mais e mais sua voz. Ele havia pensado que o seu colega de trabalho era seu amigo, mas ele estava apenas o usando como uma passarela que levava direto para o sucesso para então roubar tudo dele. Seu colega de trabalho sabia que ele tinha uma família e contas para pagar, ele argumentou como se tentasse convencer a pessoa no telefone.

‘’Sua vontade de mata-lo é justificável. ’’ Foi a resposta. A pessoa do outro lado da linha estava pensando em como ficaria a família daquele homem, mas estava disposto a aceitar a decisão do assalariado. Porém o que o assalariado pretendia fazer no final?

‘’Não é da sua conta!’’ Ele berrou. Se isso ocorresse de acordo com seu plano, a pessoa no telefone ficaria com metade de dinheiro, mas também deveria estar fazendo planos para desaparecer. Dito isso, ele desligou o telefone.

Mas a incerteza fazia repetir de nove e de novo em sua mente, ‘’Pode mesmo fazer isso?’’ Frustrado, ele deu palmadas em suas bochechas e firmou sua determinação. Ele aplaudiu a si mesmo com o conhecimento de que o que ele estava fazendo era justificável – E então cuidadosamente ocultou no bolso do tórax a faca e saiu para a noite, acreditando que estava a um passo de ter uma nova vida.

­­­­­­­Varias horas depois, o homem pôs-se de pé confuso, se amaldiçoando e se perguntando o que tinha acontecido, após completar a sua ação. Suas pernas começaram a tremer e ele caiu de joelhos, sua camisa branca agora estava encharcada de sangue e a sua faca dobrável estava coberta de sangue fresco. Ele estava assombrado, se perguntando como as coisas ficaram daquele jeito, quando o seu telefone tocou. Sem expressão, ele o puxou do bolso e atendeu.

‘’Ei, parabéns! Já que você foi capaz de atender ao telefone, eu acho que a banca não se virou contra você e você foi capaz de completar sua tarefa sem nenhum problema!’’

‘’Sem… Problemas?’’

Os dentes do assalariado rangeram e sua voz tremeu conforme respondia, tinha sido tudo por nada – Não tinha dinheiro algum dentro do cofre, ao invés disse, havia um documento da companhia que deixava tudo para ele. E após matar seu colega de trabalho, ele encontrou uma carta de demissão no computador. A pessoa no telefone não parecia surpresa, e o assalariado começou a se sentir ‘trollado’. A pessoa do outro lado alegremente o informou que o seu colega de trabalho pegou a companhia envolvida em varias atividades ilegal, mas sabia que o assalariado tinha família e dividas, e então o deixou fora da administração para evitar qualquer problema ilegal para ele. Que bom amigo. Ao invés, embora o colega de trabalho estivesse pagando o preço elas atividades ilegais, o assalariado ficaria isento de impostos, e seria deixado com a companhia toda para ele. O assalariado estava descrente, mas o que ele lia no computador confirmava o que lhe era dito. Silencio,

‘’ Você está mentindo!’’

‘’Não estou mentindo. Você viu dentro do cofre, não viu?’’

O assalariado está com raiva agora. ‘’Você sabia?’’ Então por que a pessoa no telefona não o parou!? Ah, a pessoa o lembrou de que ele de fato tentou parar o assalariado mais cedo, mas ele estava determinado demais.

‘’Eu sou um informante, ’’ A pessoa disse, o que significava que ele apenas dava a informação necessária e não a foto completa. E depois de tudo, ele tinha dado ao assalariado um conselho especial com as palavras sobre todo mundo ter os seus motivos. O assalariado sabia que tinha cometido um erro terrível, e ele esta com raiva de si mesmo, mas também! Seu colega de trabalho não tinha falado nenhuma palavra. O homem está ficando agitado, e está gritando de novo, porém uma voz sarcástica o cortou. Porque ele teria mesmo acreditado em seu colega de trabalho, que ele já estava com rancor e queria matar? Parecia que o único que realmente pensava que eles eram amigos é o, agora, falecido colega de trabalho. O assalariado está horrorizado, mas a pessoa no telefone o lembrou de que disse que respeitaria a decisão do assalariado no final. Afinal de contas,

‘’ O caminho que você escolheu é muito humano, você não acha?’’

♀♂

Ao mesmo tempo, em algum lugar em Kanto.

A pessoa no telefone ouviu um grito alto e logo a seguir o som de um grande baque antes da linha desligar. Ele se perguntou se o assalariado se jogou na frente de um caminhão, enquanto ele calmamente lançava o celular em uma lixeira. A policia certamente iria olhar o histórico de ligações, então ele iria precisar de um novo telefone agora… E provavelmente se mudar para uma nova cidade. O homem fala calmamente consigo enquanto se movia de um lado a outro do quarto, acompanhado pelo som das rodas sobre o chão – Ele estava em uma cadeira de rodas. Uma multidão de celulares repousava na frente dele, mas ele desvia seu olhar da janela e sorri tolamente em auto escárnio enquanto murmura a si mesmo.

‘’Reabilitação é um saco. ’’

♀♂

Ele é um informante. Ele faz disso seu trabalho, coletar e agarrar todo tido de informação então ele é o único com o poder. Isso não significa que ele não tenha nenhum bom amigo, mas isso também não significa que ele não tenha nenhuns peões maus.

Ajudar os fracos, esmagar os fortes.

Pisar nos fracos, bajular os fortes.

Censurar o bom, criticar o mau.

Zombar do perdedor, repreender o vencedor.

Esse é o modo de vida dele, com uma única exceção: ele também fazia isso tudo do contrario.

Ajudar os fortes, esmagar os fracos.

Pisar nos fortes, ajudar os fracos.

Censurar o mau, criticar o bom.

Ridicularizar o vencedor, reprimir o perdedor.

Para ele isso é igualdade, e os seus desejos são direcionados a uma única direção, o objetivo a qual era infinitamente obediente: ‘’Humanos. ’’.  Tudo o que vinha com essa palavra, bom ou ruim, é o que ele ama. Mas ele não queria só os amar, ele quer quebra-los também. Porque o informante pode amar todos aqueles humanos quebrados igualmente.

– Fim do prólogo A –

Teoria: Izaya sociopata? Por que ele ama toda a humanidade?

Olá queridos!☆ﾐ(o*･ω･)ﾉ Aqui é a Yuki, de novo. Por favor não se cansem de me ver (?) por aqui

Nem vou pedir desculpas pela demora do Invader postar o próximo capitulo da novel de Durarara, porque tanto eu quanto vocês já estão cansados disso (シ_ _)シ

Sobre essa teoria, ela não me pertence, ela é da surrealistic-insanity, nós apenas traduzimos e contém possíveis spoilers sobre a novel! Então, estão avisados.

 

Já que você é a maior fonte de informação de DRRR que eu conheço (Eu amo os seus posts) É revelado nas Novels o porquê Izaya ama tanto os humanos e o como ele se tornou um sociopata?

–

Eu sinto muito pela demora em responder. Eu estive buscando por isso relendo o volume 9, etc. Obrigada por gostar das minhas respostas ;____;

Primeiro de tudo, Izaya nunca é diagnosticado como um ‘sociopata’ na novel, anime, manga ou pelo próprio Narita nas entrevistas. Isso é algo que os fãs acreditam. Pra ser honesta, eu acho que o Izaya tem tendências sociopatas. Mas levando em conta que é o ‘Izaya’ ele pode estar ‘fingindo’ ser um sociopata para na verdade esconder seus reais sentimentos lá no fundo. E todos estão cientes disso. (Eu não ficaria surpresa de qualquer forma.) Então eu não posso realmente falar se ele verdadeiramente é um sociopata ou não. Tudo o que posso falar é que pelo menos ‘’eu’’ acho, ele tem tendências.

Agora, em relação ao por que Izaya ama os humanos e o porquê ele age desse jeito. É escrito nas novels que Izaya teve uma família normal. Os avós dele tinham nomes normais. Seus pais tinham nomes normais tradicionais. Contudo, os pais dele, eu acho que são o tipo que ama o seu trabalho e são meio estúpidos ou simplesmente pais divertidos que carecem de compromisso e responsabilidade. Isso é apenas minha teoria, porque 1) Eles fazem longas viagens á negócios deixando Izaya sozinho cuidando de si mesmo. 2) Eles deram nomes estranhos para Izaya e suas irmãs. Você sabe como você enxerga pais que dão nomes estraaanhos para seus filhos? Normalmente, eles são pessoas realmente divertidas. Embora eu queira na verdade dizer que… Eles devem ser quase meio doidos o suficiente, já que essas crianças vão ser chamadas assim pelo resto de suas vidas. Mas sim, independentemente, nós sabemos dos fatos: Os pais do Izaya são normais e raramente estão em casa. Não acho que eles eram abusivos. Parece mais como se o hobby deles fosse o trabalho. Eles amam o trabalho deles. Izaya e as gêmeas me parecem mais como crianças que não foram planejadas, eles tiveram filhos porque a camisinha estourou ou algo do tipo. Eles se amam, eles amam transar, eles estão casados com o trabalho… Esses tipos de coisa. Então, mesmo se eles amam seus filhos, eles querem a sua carreira também.

De qualquer forma, essa é apenas uma teoria dos pais do Izaya. Eu não sei se é verdade. O que é verdade, mais uma vez, é que os pais do Izaya raramente estão em casa, então Izaya quem cuidava das gêmeas (A idade deles é bem distante uma da outra), e Izaya tem um estranho e incomum nome, e terceiro, quando Izaya foi esfaqueado, Mairu ligou para seus pais na América, e eles ficaram em choque e preocupados, eles quiseram viajar para o japão imediatamente para ver Izaya. (Nesse caso, Mairu riu e disse para eles não se preocuparem, que Izaya não iria morrer que era apenas um caso despreocupante de esfaqueamento.).

Izaya também tinha boas notas no ensino primário. Ele também se deu muito bem com as outras crianças. Mas não foi assim no ensino fundamental, Izaya mudou.

Seu hobby era ‘Observar pessoas’. Mas ainda não foi a partir daí que ele ‘amou toda a humanidade’ e separou a si mesmo dos ‘humanos’. Isso veio quando ele conheceu Shinra. É fortemente implícito que conhecer o Shinra mudou vastamente Izaya.          É porque Shinra é tão indiferente aos humanos, que isso fez Izaya ficar tão interessado em se tornar como o Shinra. E foi aí que o Izaya que nós conhecemos nasceu.

Agora, todo o volume 9, eles falam ‘sobre’ Izaya. Mas você nunca realmente ouviu sobre o ponto de vista do Izaya. Qualquer coisa relacionada ao Izaya raramente é mostrada através do ponto de vista dele. (Só uma vez. Que foi o primeiro pov do Izaya em um prologo) Então é como dizer ‘Fulano disse aquilo sobre Izaya’’.

Nós ouvimos o que Shinra tem a dizer sobre Izaya. O que Nakura tem a dizer sobre Izaya. O que Tsukumoya Shinichi tem a dizer sobre Izaya. Mas nunca o Narita realmente disse ‘’ Izaya fez isso e assim é.’’ É meio que dizer ‘’Oh eu sou amigo do Izaya e é assim que eu acho que é’’ Estou querendo dizer que é uma fonte de segunda mão. Então, varias vezes é o que o Shinra pensa que o Izaya é. Ou o que Nakura pensa que o Izaya é. Mas isso não significa que o que eles pensam é absolutamente verdadeiro ou falso. E é claro, Izaya é bastante bom em esconder a si mesmo então você nunca vai saber de verdade. Shinra e Tsukumoya pensam que Izaya é um cara solitário. (Eu acho que até Shizuo pensa que Izaya é solitário) Mas isso não significa que Izaya é um cara solitário só porque os outros pensam isso. (Isso é um exemplo. Embora, claro, nós, como fãs queremos que Izaya seja um cara solitário lol)

Então, novamente. Nós na verdade não sabemos O QUE fez Izaya, ser Izaya. Todo o volume 9 apenas ‘sugere’ e ‘dá dicas’ mas Narita nunca disse ‘’ISSO aconteceu e fez Izaya ficar desse jeito.’’ Narita apenas provoca com aperitivos e pequenas mordidas… E nós nem sabemos se tudo disso é verdade, já que algumas partes são apenas opiniões e não fatos.

Então em MINHA opinião, a razão do por que Izaya se tornou do jeito que ele atualmente é, é porque ele conheceu Shinra e viu o quanto ele se destacava dos outros humanos e do resto do mundo. Era como se ele fosse um ser diferente. E Izaya começou a ter ciúmes disse e passou a desejar isso para si. E é por isso que ele fez uma pesquisa completa sobre Shinra… E encontrou sobre ‘Shizu-chan. ’ (Essa é a parte que a fangirl Shizaya dentro de mim solta gritinhos) Mas você também deve ter notado Izaya também ficou sabendo sobre Celty. E… Possivelmente a teoria da imortalidade foi formulada. (Isso não é mencionado nas novels, essa é apenas minha teoria) E se Izaya buscou ser algo além dos humanos como Shinra e conheceu pessoas como Celty e Shizuo… Eu diria que Izaya estava com bastantes ciúmes e buscou ser igual a eles também. Acima dos humanos. E desde que ele percebeu que o seu hobby principal é observar os humanos… Talvez isso o levou a pensar que ele pode ‘amar’ toda a humanidade como um ‘Deus’ e possivelmente até mesmo alcançar a imortalidade.

Tem muito para pensar sobre o Izaya. Eu não diria que eu sei de tudo x.x Quanto mais eu lia as novels, mais teorias eu formulava.

–

Eai? Na minha opinião, a resposta para o que fez o Izaya ser o que ele atualmente é, seria um ótimo tema para a novel dele que o Narita começou a publicar, A sunset with Orihara Izaya, visto que até então não parece ter uma trama central nessa novel, além de que seria interessante descobrir mais sobre o Izaya.

Comentem o que acharam ^-^

Teoria: Izaya e seus Alter ego

Aqui é a Yuki! Como falei anteriormente vou trazer teorias de Durarara de outras pessoas e de outros idiomas, e se possível construir minha própria teoria. A primeira teoria traduzida fala sobre os outros ‘eu’ do Izaya e como cada um deles tem influencia na personalidade do Izaya. A teoria é da(o) Shizutans, apenas traduzimos a teoria.

Aqui está o link da teoria em inglês: https://www.fanfiction.net/s/8971556/1/Izaya-Alter-Ego-s-Theory

‘’Um anônimo no Tumblr me perguntou: Eu percebi que você tem bastante conhecimento e teorias sobre o que o Alter ego do Izaya simboliza. Eu não conheço muito sobre eles, porém parece que você acha que tem um significado profundo através deles. Pode explicar?’

Boa pergunta! Eu na verdade tenho varias teorias para cada uma deles, mas eu irei apenas te contar sobre os mais precisos. Primeiro de tudo, eu quero deixar claro que essas são minhas teorias individuais. Não de outras pessoas, então você não tem que gostar delas. Eu estou apenas compartilhando minha opinião J

Psyche: Acredito que Psyche é o reflexo do lado inocente e infantil do Izaya que ele ainda tem em algum lugar profundo dentro dele, mas se recusa a libertar. É a parte dele que é sem preocupações, algo que Izaya sempre quis. Eu acho que ele apenas quer liberdade da dor. Desta maneira, esse é um Alter ego que nasceu dos desejos dele ser inocente e livre.

—

Psyche é a mascara do Izaya. Essa parte alegre dele é enganadora e provocante, muito parecido com uma criança. Izaya usa essa parte dele para abafar sua dor e desanimo. Ele sempre diz que está bem. Izaya sempre finge e nunca mostra seus sentimentos internos. Ele constantemente sorri e joga-os fora, para cobrir coisas que supostamente os outros não deveriam compreender. Eu acho que essa é uma das complicadas partes da sua personalidade que é a mais importante. Ele usa Psyche para proteger a si mesmo quando mais precisa. Psyche disfarça por Roppi, quando está na dor, o que me leva ao outro Alter Ego.

Hachimenroppi:

Essa é a parte auto aversão de Izaya. Acredito que isso é provavelmente como a barreira de proteção que Izaya criou para se proteger é manifestada. Esse é quem Izaya realmente é. Adicionando mais camadas a sua personalidade, é claro que ninguém iria entender ele, porque eles nunca tomaram um tempo para descascar todas aquelas mascaras para revelar seu verdadeiro eu. Roppi vai além dos intensos estágios da depressão. Ele odeia quem ele se tornou. Roppi é o reflexo da dor do Izaya. Acredito que essa é a personalidade que Izaya esteve lutando para enterrar. Ele é o lado cruel dele que sente prazer em manipular as pessoas. Sempre que Roppi está com dor, ou em confusão emocional, Psyche entra e torna-se sua mascara. Roppi acredita que é mais difícil para alguém que luta sozinho. É por isso que ele mantém todos os seus sentimentos presos, embaraçados dentro dele. Tão embaraçados, que Izaya se emaranhou na própria teia, e não consegue escapar. Ele acredita em suas próprias mentiras tranquilizadoras, e não consegue mais distinguir a diferença entre o verdadeiro e o falso.

Hibiya:

Este é o lado arrogante e egoísta do Izaya. Hibiya é o reflexo do desejo que Izaya tem de controlar tudo ao seu redor para não se machucar. Então tudo pode acontecer do jeito que ele quiser. Em minha opinião, não tem realmente muito que eu possa falar sobre esse Alter Ego. Eu apenas sei que esse é o lado invejoso dele que aspira se tornar poderoso. Hibiya também é frio, mas esse é na maioria das vezes a parte ingrata e lamentosa de Izaya.

Sakuraya:

Essa é a mascara que Izaya retira quando está sozinho. Izaya é gentil, mas ele raramente mostra isso aos outros. O único gesto de bondade que ele possivelmente já fez na frente de outra pessoa foi pedir a Shinra para colocar a culpa em cima dele para que ele pudesse se vingar de Nakura. Sakuraya é o reflexo da parte delicada e frágil de Izaya, alguém que é fraco, e que precisa ser protegido. De uma maneira que Roppi é o mecanismo de defesa para proteger esse lado do Izaya. Ele odeia esse lado da sua personalidade porque isso apenas fica no caminho das coisas que ele quer controlar. É por isso que Izaya quer desligar-se das emoções humanas e se tornar algo que está acima deles. Isto é também por que Simon disse a Izaya que ele era um covarde, não querendo encarar o mundo real e toda a dor que vem junto com o mundo real. Izaya não é forte absolutamente, na maioria das vezes patético, mas ele luta, tentando se tornar alguém que pode enfrentar qualquer perigo de cabeça erguida.

Com todos esses Alter Ego juntos, abafando e dando suporte um ao outro, se torna o sistema emaranhado que é a personalidade do Izaya. Eu nunca seria capaz de descobrir tudo sobre o Izaya porque é muuuuuito complicado xD

[[Eu espero ter feito você entender um pouco mais sobre os pensamentos e a personalidade do Izaya, apesar de tudo isso ser apenas minhas teorias pessoais.]]’’

Traduções demorando…

Olá pessoal!

Aqui é a Yuki, o próximo capitulo da light novel de Durarara!! quem está traduzindo dessa vez é o Invader, então estou aguardando ele terminar. Não se preocupem, vamos continuar a tradução. –

Estou pensando em traduzir a light novel do Izaya, A sunset with Orihara Izaya, poréém  ainda não achei para comprar e nenhum blog a traduziu além do prólogo, então creio que ainda não dá para tentar fazer parcerias ^_^” Sejam pacientes.

Vou começar a traduzir teorias de outros blogs e vou começar a publicar as minhas também -Se eu conseguir expressar ela de uma forma que vocês entendam ^_^”

Por enquanto, isso é tudo.

 

DURARARA!! Light Novel Capitulo dois-Primeira parte

Texto original: https://americadurarara.wordpress.com/about/

NÓS NÃO SCANEAMOS ESSE CONTEÚDO, APENAS TRADUZIMOS.

Capitulo 2: O motoqueiro sem cabeça, A perspectiva de outro lado Parte 1

Cidade de Tokyo, Distrito de Toshima, Estação de Ikebukuro

Linha Tobu Tojo, Em frente à saída central de recepções de bilhetes.

‘’Quero ir para casa… ’’ O adolescente murmurou para si mesmo.

Essa frase era considerada simples quando comparada com a multidão de turbilhões de pensamentos dentro da sua cabeça. Porém essa simples declaração era a que mais definia como ele se sentia agora.

Desdobrando-se diante de seus olhos— Pessoas. Pessoas, pessoas, pessoas, pessoas e mais pessoas. Não havia nada além de pessoas em sua visão. Era um pouco depois das seis da tarde, o horário que o número de pessoas saíam da escola ou do trabalho para voltarem para casa crescia progressivamente. É claro, ainda não era a hora auge, mas o grande número de pessoas o fez pensar que não eram apenas pessoas, e sim uma ‘massa’.

De pé na enorme área subterrânea— O centro da estação de Ikebukuro, transbordando diante seus olhos, estava um mar de humanos. Em vez de se sentir oprimido pelo espetáculo a sua frente, ele quase se esquece do motivo dele estar ali.

Um indivíduo que parecia ser um funcionário colidiu com o adolescente. O adolescente fez menção de se desculpar, contudo o homem sequer lhe deu uma segunda olhada antes de se afastar. O jovem abaixou a cabeça e murmurou, ‘’De-desculpa…’’

Então ele caminhou para um pilar um pouco distante da bilheteria e se encostou nele.

Esse adolescente—Ryuugamine Mikado começou a sentir uma estranha agitação dentro de si, e decidiu que a causa era o nervosismo. Apesar de ter um nome impressionante, a expressão em seu rosto dava uma impressão completamente oposta. De fato, ele parecia bastante indisposto.

Mikado veio para Ikebukuro a convite de um velho amigo. Para ser mais preciso, em todos os seus dezesseis anos, essa era a primeira vez que ele estava em Tóquio.

Mikado nunca havia deixado sua cidade natal antes. Mesmo no primário até o ensino fundamental, ele nunca tinha ido às viagens escolares. E quando ele começou a sentir que isso estava ficando um pouco extremo, ele entrou em uma escola privada no distrito de Toshima. Era uma escola relativamente nova, e sua reputação era acima da média. Suas instalações eram excelentes e era considerada uma das melhores de Tóquio. Mikado poderia ter escolhido entrar numa escola da sua cidade natal, entretanto ele escolheu vir a Tóquio porque ele sempre sonhou com a vida na cidade e porque um bom amigo da escola primária, o qual foi transferido para fora, o convidou.

Enquanto Mikado ainda estava no fundamental, ele já tinha acesso à internet em casa, então mesmo com o seu amigo em uma escola diferente, eles ainda mantinham contato pela internet. Assim, embora não se conhecessem há muito tempo, eles ainda continuavam a ser melhores amigos.

Os pais de Mikado não conheciam bem a internet, então foi difícil para eles entender uma amizade à distância como essa. Então quando eles ouviram o filho dizer que queria ir estudar em Tóquio ‘porque um amigo que foi transferido no primário o perguntou se ele queria estudar lá’, eles dificilmente podiam aceitar algo desse nível. Apesar de nunca falarem isso, eles queriam que o filho permanecesse em sua cidade natal e estudasse numa escola pública. Seus pais contestaram no início, entretanto depois de garantir a eles que iria trabalhar e pagar suas próprias despesas exceto as taxas escolares se o deixassem ir, ele finalmente os convenceu. Da primavera em diante, ele iria começar sua nova vida nesse novo mundo.

‘’É mais fazer do que falar… ’’

Conforme ele enfrentava a multidão que efetivamente o ignorava, Mikado se sentiu um pouco sufocado. Enquanto ele entendia que estava se sentindo assim porque estava pensando demais, porém o medo desconfortável que Mikado não sabia se seria possível caber dentro de si estava o consumindo.

Quando Mikado suspirou pela quinta vez, uma voz estranha soou no seu ouvido.

‘’Eai Mikado!’’

‘’?!’’

Mikado rapidamente ergueu a cabeça, vendo um adolescente com o cabelo castanho tingido de pé a sua frente. As ações do adolescente eram infantis demais para ele em contraste intenso a cor do cabelo e os piercings em sua orelha.

Por um momento, Mikado tremeu com o medo de ter conhecido um chantagista ou um sequestrador, mas então ele notou melhor a pessoa que havia chamado seu nome. Ele analisou seu rosto cuidadosamente. E finalmente, Mikado encontrou alguma semelhança daquele adolescente a sua frente com o seu amigo.

‘’Eh? Você é… Kida-kun?’’

‘’Você está me perguntando mesmo isso?… Então eu vou te responder! Por favor, escolha uma das três opções: Um: Kida Masaomi! Dois: Kida Masaomi! E Três: Kida Masaomi!’’

Ao ouvir isto, Mikado sorriu pela primeira vez desde sua chegada a Ikebukuro.

‘’Ah, você é o Kida-kun? Você é realmente o Kida-kun?’’

‘’Eu gastei três anos pensando nessa piada, e você a ignorou… Há quanto tempo cara!’’

‘’Eu conversei com você na internet ontem… Mas sério você mudou bastante. Fiquei chocado! Eu não imaginava que você tinha pintado o cabelo! E a piada de agora pouco foi realmente ruim. ’’

Mesmo se comunicando online todos os dias, era impossível para ele saber o quanto a aparência de Kida havia mudado. Até sua voz estava mais baixa. Não era de se surpreender que Mikado não o reconhecesse de primeira.

Kida Masaomi sorriu timidamente, e disparou de volta uma resposta.

‘’Já faz quatro anos, é claro que eu mudaria. Deve ser porque você não mudou muito de qualquer modo! Você parece quase o mesmo de quando você estava no primário… E não diga tão casualmente que a minha piada foi ruim!’’

Enquanto Kida ria, ele esticou uma de suas mãos e deu leves tapinhas em Mikado, o qual tinha um rosto de bebê muito mais que ele, na cabeça.

‘’Ei ei não faça isso. Ademais, até quando estávamos conversando online, você está sempre fazendo piadas ruins… ’’

Mikado afastou a mão do amigo fingindo estar aborrecido. Seja no primário ou na sala de bate-papo, sempre era Kida quem conduzia Mikado, porém Mikado não tinha problemas com isso.

Depois das saudações, Kida começou a caminhar em direção a multidão.

‘’Então, vamos indo! Vamos sair daqui primeiro, eu estou inequivocamente com humor para ‘ir para Oeste’! Mas Oeste não se refere à saída Oeste e sim a saída ao departamento Seibu! Eu sou um guia turístico complicado, não é?’’

‘’Entendo. Mas, qual a diferença entre a saída Oeste e a saída Seibu?’’

‘’…Estragou de novo a piada.’’

Enquanto Mikado seguia Kida, o medo e a inquietação em relação à multidão diminuíram consideravelmente. Sendo guiado por um morador da cidade, que também era seu velho amigo, fez com que a percepção que Mikado tinha da cidade, mudasse completamente.

‘’Simplificando, A saída para Tobu em Ikebukuro fica a oeste, e ao lado contrário, a saída para Seibu fica a leste—Ah…Que azar, depois daquela piada ter falhado eu continuo tendo que explicar…o que eu estou fazendo?’’

‘’Estou sendo estúpido?’’

‘’Isso foi horrível, seu desgraçado!’’

A expressão de Kida se tornou triste, e então deu um suspiro de resignação, falando: ‘’Esquece, eu sou melhor que isto então vou deixar passar. De qualquer forma, tem algum lugar que você quer ir?’’

‘’Hn, Acho que te falei isso por internet, algo para fazer em ‘Sunshine City’?’’

‘’Você quer ir lá agora? Hn…Nada contra, mas sério, não seria melhor ir pegar umas ‘minas’?’’

Sunshine City 60 era famoso por ser a mais alta torre do Japão e era uma atração bem conhecida. Apesar de ter sido substituída pela ’Tokyo Tower’ e o ‘Yokohoma Landmark Tower’, Sunshine City 60 continua sendo um país das maravilhas recreativo que atraí muita gente. Tem um aquário, um parque de diversões Namjalândia, e portanto é um bom lugar para estudantes e famílias relaxarem.

Apesar de Mikado sentir que ele estava cegamente sucumbindo às tendências, ele não conseguia pensar em nenhum outro lugar. Para falar a verdade, havia outro lugar o qual ele viu varias vezes na televisão—

‘’Ah tem o Ikebukuro ‘West Gate Park’ ’’

‘’Oh oh, Eu assisti a esse drama. Eu até tenho a novel e o mangá.’’

‘’Não, não estou falando do drama, e sim do lugar! O parque do portão oeste!’’

Kida ficou estupefato, e logo compreensão apareceu em seu rosto enquanto escutava Mikado. Ele sorriu ironicamente e disse, ‘’Não não, se chama o Parque da saída oeste de Ikebukuro.’’

‘’Eh? Mas…Os Ikebukuroenses não chamam de Parque do portão oeste? ‘’

‘’Ikebukuroenses? O que é isso? De qualquer forma, você quer ir?’’

Enquanto ele assistia Kida parar em seus caminhos, Mikado sacudiu vigorosamente sua cabeça. ‘’Não…Não, não quero! Está tarde e se acabarmos indo e esbarrarmos em uma dessas gangues coloridas (Nota: Gangues ilegais de rua que usam roupas, bonés ou lenços com um tipo de cor, desde que lançou o drama ‘Ikebukuro West Gate Park’ eles se reúnem pelo Parque da saída oeste) e então seremos mortos!’’

‘’Uh…Eu realmente não sei como reagir a isso. Além disso, são só seis da tarde. Ne, você continua um covarde, como sempre.’’

Kida sorriu resignadamente e continuou a guiar Mikado em direção à multidão.

A multidão se tornou menos numerosa no momento em que estavam fora. Porém, Mikado continuava tendo um grande trabalho ao tentar não esbarrar nas pessoas.

‘’Tem havido menos avistamentos dessas gangues coloridas. Eles estavam bem numerosos ano passado, mas depois de causar um problemão com os de Saitama, muitos deles foram presos. Depois disso, a polícia prende grupos vestindo a mesma cor. Bem, agora muitos deles aparecem somente a noite, eles não tem feito nada chamativo antes dos trabalhadores irem para casa…Ah mas é um assunto completamente diferente quando se trata dos Bosokozu e tal. Algumas vezes você até vai ver reportagens sobre conflitos entre Bosokozu e a polícia nas revistas e jornais, mas isso acontece na maioria das vezes é no distrito Kabuki, dificilmente em Ikebukuro. ’’

‘’Os Bosokozu?!’’

‘’Nah, Como eu disse, eles nunca vão se juntar na estação a esse horário. ’’

Mikado deixou um suspiro de alivio escapar ao ouvir a confirmação de Masaomi.

‘’Então… Ikebukuro está segura agora?’’

‘’Não realmente. Eu não sei realmente sobre tudo relacionado a isso. Bem, atualmente há muito poucos grupos. Além das gangues coloridas e os Bosokozu, ainda há algumas outras pessoas perigosas. Eles parecem extremamente normais na superfície, mas você nunca deve se envolver com eles… Mas você não tem realmente que se preocupar. Você não é do tipo que anda por ai atrás de problema, de qualquer forma.

Bem, você só tem que ser cuidadoso com pessoas pedindo informações ou comerciantes suspeitos e fique longe das gangues e dos Bosokozu, e você ficara bem. ’’

‘’Entendo… ’’

Apesar de ficar curioso com essas pessoas, Mikado nunca se envolveria com isso, ele decidiu não perguntar mais nada sobre eles para Masaomi.

Fim da primeira parte do capitulo dois

DURARARA!! Light Novel Capitulo um-Segunda parte

Texto original: https://americadurarara.wordpress.com/about/

NÓS NÃO SCANEAMOS ESSE CONTEÚDO, APENAS TRADUZIMOS.

Capitulo 1: Sombra Parte 2

♂♀

‘’…?’’

Perante o delinquente e o líder, a ‘sombra’ estava fazendo algo estranho. Ele apenas pegou a arma de choque e a colocou de forma segura sobre o banco da motocicleta.

Talvez usar duas armas era cansativo demais para ele? O delinquente pensou, até que ele viu que a ‘sombra’ tinha pegado o cassetete de policia em ambas as mãos—

A ‘sombra’ curvou o cassetete como se fossem palitinhos.

‘’O que—?’’

Assombro cruzou suas faces e por um momento eles tinham expressões idênticas. Eles não poderiam ao menos começar a compreender que tipo de truque aquele cara estava aplicando sobre eles. Como diabos ele curvou o cassetete?! A ‘sombra’ era pequena e não parecia de todo ser dona daquele tipo monstruoso de força.

O mais importante, o fato de que a ‘sombra’ conseguira dispor de uma arma especializada como aquela adicionando uma crescente inquietação em seus corações. Eles sentiam que tudo isso foi se tornando cada vez mais real.

A ‘sombra’ estava agora com uma mão desocupada. O delinquente, então, pegou um tubo de metal que tinha sido encostado na parede circunjacente. O líder viu o gesto do canto do seu olho e ergueu sua faca também.

Suor frio escorria de suas testas. A sensação do suor em suas peles era a única coisa que tinham para convencer-se que o que eles viam diante de si era real.

‘’Você…Você ‘tá tentando nos assustar?’’ O líder disse negligentemente, olhando para o cassetete dobrado.

Uma gota de suor frio pingou em sua boca, o qual ele engoliu lentamente. Como para o delinquente, ele tinha parado de se preocupar em olhar ao redor.

Ele apenas podia segurar o tubo de metal silenciosamente enquanto ofegava pesadamente.

Sua respiração estava ficando cada vez mais rápida, e ele percebeu que seus pés, costas e boca estavam trêmulos. Parecia que o empenho da sombra de ‘assustar’ eles havia realmente funcionado.

A ‘sombra’ caminhou em direção a eles, quase como se ele quisesse observar melhor suas expressões aterrorizadas.

‘’Você continua com as mãos vazias. Você é corajoso. ’’

Em comparação ao delinquente, o qual estava assustado para caralho, o líder soou como se estivesse preparado. Um brilho cruel fez com que seus olhos ardessem enquanto ele segurava sua faca fortemente e caminhava com confiança para onde a ‘sombra’ estava.

A distância que havia entre ambos era agora de três metros. Com apenas um par de passos, ele estaria na direção da sua faca.

—Ga-san não iria amarelar no ultimo minuto. Ele não era galinha.

O jovem delinquente estava convencido neste ponto. Ele aprontou seu cano de metal atrás do líder, se preparando para dar apoio para ele.

O líder deu mais um passo para frente. A animosidade que ele anteriormente possuía se transformou em algo puro, intenções assassinas. Porque o delinquente tinha certeza que seu líder iria esfaquear à ‘sombra’ com tudo o que tinha, com intenções de matar, ele reuniu coragem para fornecer um substituto. Ele realmente não tinha limitações a respeito de ter que matar. Ademais, o cara adiante deles era apenas uma sombra, o que dificilmente poderia ser considerado realmente como um assassinato.

O delinquente honestamente achava que eles tinham uma chance de vencer agora que o líder estava agindo com intenções de destruir. Força correu para o aperto que ele tinha sobre o tubo metálico, mas no momento que se seguiu, a possibilidade da vitória e todos os seus objetivos desapareceu como um punhado de fumaça.

Eles observaram a ‘sombra’ estender a mão para as costas e uma parte do seu corpo negro começou a inchar. Algo como uma fumaça de tinta estava ondulando do corpo da ‘sombra’, a fumaça parecia se mover como se tivesse vida própria. A sombra tinha se tornado tão negra quanto à luva do motoqueiro enquanto se reunia na palma da mão enluvada da ‘sombra’ e se contorcia como uma cobra.

A ‘corrente’ negra estava particularmente vívida de encontro ao céu, como um pincel de tinta que foi banhado por agua limpa. Logo que os movimentos do fluxo de tinta diminuíram, eles passaram a condensar e formar um objeto que era igualmente escuro como todo o resto dele. As duas pessoas permaneceram de pé testemunhando paralisados pela cena e estavam rendidos em completo silêncio. Ficaram parados, iluminados pelas lâmpadas da rua e as luzes fluorescentes do estacionamento de vários andares, os dois homens finalmente entenderam. O oponente deles não era um humano. Aquilo realmente não era um humano.

Conforme o vapor preto se separava do corpo da ‘sombra’, eles notaram que uma nuvem de fumaça negra foi engolindo o seu corpo, dissolvendo lentamente a sua figura exceto o capacete que se tornou um borrão debaixo do brilho intenso da luz.

Eles já não sabiam o que fazer nessa situação. Eles estavam completamente confusos. Escapar já não era mais uma opção, então eles poderiam apenas retroceder em seu antigo plano. O portador da faca, atordoado, puxou a mão que segurava a lâmina e lançou-a de volta direcionando o golpe para o abdômen da ‘sombra’—

Porém um instante antes da faca entrar em contato com o corpo da sombra, o líder sentiu um tipo de força oposta batendo de volta sua arma. Ele não diminuiu o aperto no cabo, contanto ele perdeu o equilíbrio, que deixou uma abertura para a sombra revidar.

‘’?!’’

A massa escura que  rebateu sua arma se tornou lentamente visível na escuridão.

A ‘coisa’ era totalmente escura. Era tão escuro quanto à profunda escuridão. Parecia que aquilo estava consumindo toda a luz ao redor, tremendo como se estivesse viva. O objeto que tinha aparecido da fumaça escura era quase do tamanho da ‘sombra’. Ele parecia fora do lugar nas ruas modernas do Japão

O objeto que se materializou na mão da ‘sombra’ era ainda mais ameaçador e demoníaco na escuridão da noite.

Quem viu, automaticamente o compararia com a ‘morte’.

—A ‘coisa’ era uma imensa foice de dois gumes.

♂♀

—Kanra entrou na sala—

<<Desculpem, eu fui desconectada~ A conexão com a internet não esta muito boa hoje, então acho que é melhor eu ir dormir~>>

[Ah, então boa noite~]

{{Mas você ainda não terminou de contar as historias! Quem é Dota-chin…?}}

<>

♂♀

No final, o delinquente acabou assim:

Ele estava fugindo para o interior do estacionamento de vários andares.

Ele nunca descobriu o que aconteceu com o líder. Esse delinquente em especifico nunca foi particularmente corajoso, entretanto depois de testemunhar tais coisas incompreensíveis, ele não poderia realmente se preocupar em ser ou não corajoso. Ele ainda, no entanto, não havia visto a enorme foice.

Em um primeiro momento ele tentou se convencer que talvez tudo o que aconteceu não passou de uma espécie de ilusão. Depois ele percebeu que não importava o que aquilo era, não havia nada que ele pudesse fazer para mudar as coisas, então ele decidiu imediatamente parar de pensar nisso.

Ele recebeu um chute certeiro no pescoço, apesar de ele conseguir ouvir os sons de algo quebrando que indicava que ele estava levando um chute, ele não sentia que seus ossos se quebraram tanto. A única dor excruciante e aflição que ele sentia estavam centralizadas no ‘crock’ que seu pescoço fez. Foi tão doloroso e quase o deixou paralisado.

Para o delinquente, entretanto, a dor era a menor preocupação.

‘’Por favor…po-por favor…por favor…espera…p-por favor espe…ra….por favor…espe…r-ra…’’ Ele balbuciou com toda a patética educação de um cão perdedor.

Ele finalmente veio a entender em que tipo de situação ele se meteu. Embora ele continuasse achando que ele estava sonhando e que não poderia entender nada do que tinha acontecido com ele, o terror que ele sentia era real o suficiente para acorda-lo de seu estado de estupor.

Não é como se ele realmente entendesse tudo. Ele não entendeu completamente o que a ‘sombra’ era (Possivelmente algum tipo de divindade) ou o porquê ele se meteu em um problema como esse.

O mais provável era que isso estivesse relacionado com o seu trabalho. O trabalho que ele fazia era perigoso e era muito mais provável que ele tivesse feito alguns inimigos ao longo do tempo, mas ‘inimigos’ geralmente implica polícia ou membro de gangs violentas, ou mesmo os seus objetivos de trabalho—Imigrantes ilegais ou pirralhos que fugiam de casa.

Ele tinha mentalmente se preparado para cada trabalho que ele aceitava e fez tudo certo para não arranjar problemas, contudo ele nunca esperava ver uma ‘sombra’ vestida em uma roupa de motoqueiro e ele não tinha ideia de como agir nesses casos. A melhor estratégia que ele poderia pensar foi como uma retirada apressada, mas agora mesmo esse plano foi descartado e o delinquente estava sem escapatória. Agora a única opção que ele podia imaginar era morrer honrosamente ou a rendição, mas isso era impossível prever os motivos do seu oponente bem o suficiente para tomar uma decisão sobre qual escolher. Finalmente, em seu desespero, o delinquente tomou a atitude mais covarde que ele poderia tomar para tentar negociar com a ‘sombra’. Ele receou que se ele não falasse, ele seria consumido pelo seu próprio medo.

‘’Você…Você está perseguindo a pessoa errada…Eu não vou resistir…então me deixe ir embora…Por favor…Me desculpe, Me desculpe!’’

Arrepios percorriam todo o corpo do delinquente como se alguém da Yakuza estivesse apontando uma arma para sua cabeça. Ele não fez som ou movimento algum do seu lugar e a sombra observou como o bandido anteriormente agressivo estava agora derretendo em um poço de covardia. Tudo o que ele fez foi olhar ao redor, como se estivesse procurando por alguma coisa. Ele virou as costas para o delinquente, andando em direção a uma van estacionada dentro do estacionamento.

Era um veículo geralmente visto ao redor da estação de Ikebukuro. De noite, era impossível olhar para dentro da van por causa do vidro que estava pintado de preto.

Era como se a ‘sombra’ pudesse ver através da janela pintada, e ele caminhou em direção a van sem nenhuma hesitação.

Ah? Eh? Droga!

Aquela era a van que eles usavam para o ‘trabalho’. Embora ele não soubesse as intenções da ‘sombra’, e mesmo que houvesse vários outros carros ao redor, a sombra se movia claramente em direção a van e o delinquente tinha certeza que ela era o alvo.

Ei! Espera! Merda! Grande porcaria!

O comportamento inesperado da ‘sombra’ fez o delinquente gelar até o osso. Sua mente já estava cheia de medo da ‘sombra’, mas agora um tipo diferente de medo se manifestou de algum lugar profundo…

Eh…Eh…Ah…Ah!…Espera! Espera! Espera ahhh! Se…Se você mostrar o que está dentro da van estaremos ferrados! Ah porcaria, isso é péssimo, merda, merda, merda, merda—

O que diabos ele ‘ta fazendo? O que porra ele pensa que ‘ta fazendo?

Dois medos diferentes se entrelaçaram na mente do delinquente. O primeiro medo era das coisas irreais que ele estava vendo, o outro era o medo da realidade por demais real, que se revelaria diante dele…

Se o conteúdo de dentro da van for exposto, eu tenho certeza que a policia vai descobrir, e podem acabar ‘dando um jeito’ em mim! Eu vou ser morto e o meu corpo vai ser enterrado nas florestas do Monte Fuji!

Seus pés tremeram violentamente.

Eu tenho que pensar em algo, pensar em algo rapidamente… mas não tenho chance alguma em matar esse motociclista falso.

Pensamentos mórbidos de sua morte superaram seus medos, ele quebrava a cabeça por uma solução.

E depois de um tempo, ele finalmente conseguiu pensar em algo: Ele tinha dirigido seu carro para o estacionamento.

A ‘sombra’ estava a cerca de dez metros da van quando ele ouviu a batida suave da porta de um carro fechando atrás de si. Ele virou a cabeça em direção ao som, contudo o urro de um motor ressoou no estacionamento.

A sombra se virou totalmente, um brilhante carro vermelho em alta velocidade vinha na sua direção. Estava acelerando o máximo que podia então a sombra não tinha tempo de se esconder atrás de um pilar.

A ‘sombra’ hesitou, e decidiu renunciar seu plano original. Originalmente, ele planejou ficar o mais próximo possível do carro e então pular para o lado, contudo ele não esperava que o delinquente impulsionado pelo seu medo acelerasse dessa forma. Isso não deixou nenhuma abertura para a ‘sombra’. O delinquente girou o volante ferozmente em sua direção.

Foi uma colisão violenta e a ‘sombra’ podia ser vista retorcendo no ar. A sombra foi lançada sem cerimônia no cimento com um baque alto.

‘’Ahahahahahaha! Hahaha! Você pediu por isso! Não mexa comigo! Idiota!’’

Sentindo o impacto do baque que a ‘sombra’ tinha feito contra o carro levantou o ânimo do delinquente. Delirando de alegria, ele freou e pulou para fora do carro mesmo depois do carro estar completamente parado. Ele pegou o tubo de metal, para dar o golpe final no seu inimigo, mas…

‘’?!’’

Um objeto negro tinha caído um pouco distante em frente do corpo em colapso da ‘sombra’.

Pela sua aparência bizarra, o item era inquestionavelmente o capacete de segurança que a ‘sombra’ estava usando.

O que mais assustou o delinquente não foi capacete que caiu no chão, mas a esquisitice física da ‘sombra’ que o usava.

‘’Cabeça…cabeça…’’

Ele não tinha uma cabeça.

Eu o decapitei? Mas isso é impossível! Eu matei uma pessoa…Mas foi em legítima defesa…

Mas…Não pode ser…Por quê? Espera…Espera…Não pode ser…

A estranheza da serie precedente de eventos foi completamente alucinante para o delinquente.

Ele não notou nada.

Nenhuma gota de sangue fluiu do corpo sem cabeça.

♂♀

<>

♂♀

O delinquente aterrorizado se aproximou da entidade sem corpo e, sem aviso algum, a ‘sombra’ sem cabeça pulou de repente.

♂♀

<<Não tem nada sobre o seu pescoço, porém ainda sim se move.>>

<>

—Kanra saiu da sala—

♂♀

‘’A-Ah?!’

Embora o pior cenário possível houvesse passado diante de seus olhos, o delinquente não sentiu medo. Ele se sentia completamente aturdido.

Era um truque de mágica? Um disfarce? Um robô?

Super Tsuburi? Hologramas?

Um sonho? Uma ilusão? Uma alucinação? Uma trapaça?

Qualquer explicação possível desapareceu sem deixar vestígios antes que pudesse analisá-las.

O espanto que o delinquente sentiu podia ser explicado pelo fato que ele viu alguém que foi derrubado por um carro agora de pé e relativamente ileso diante ele.

A fumaça escura de novo começou a sair das suas costas como antes, e finalmente se tornou uma foice monstruosa.

A pura surpresa se transformou em terror real, a boca do delinquente inconscientemente abriu e despejou para fora uma lamúria de absoluto desespero.

E apenas quando sua boca sugou uma primeira respiração, havia um forte impacto na garganta—

E o mundo que era familiar para o delinquente começou a se tornar uma imensa escuridão.

♂♀

Modo PV:{{ Ei…Setton-san, eu queria te perguntar uma coisa}}

Modo PV: [Ok]

Modo PV: [ O que é ? Algo que os outros não deveriam ver?]

Modo PV:{{ Kanra-san está sempre fazendo coisas como estas?}}

Modo PV: [Você a acha irritante?]

Modo PV:{{ Não, não é isso. Eu só entrei nesse chat porque a Kanra-san me convidou.}}

Modo PV:[ Eu também. Mesmo que Kanra-san seja alguém muito autocentrada, ela ainda é alguém muito simpática.]

Modo PV:{{ E ela sabe muitas coisas que nos não sabemos.}}

Modo PV: [ Mas nos não sabemos qual dos dois é real. Ah, eu preciso lembra-lo de uma coisa.]

Modo PV:[ Estávamos falando sobre o motoqueiro negro que perambula pela cidade certo?]

Modo PV:[ É melhor a gente não se envolver muito nesse assunto~]

Modo PV:[ Então, Boa noite~]

—Setton saiu da sala—

Modo PV:{{ Hã?}}

Modo PV:{{ Ah cara, ele saiu. Boa noite~}}

Modo PV:{{ Ah tanto faz.}}

—Tanaka Taro saiu da sala—

♂♀

O motoqueiro sem cabeça pegou lentamente seu capacete e apertou-o de forma segura sobre a pele de seu pescoço. Um pouco da sombra escura que vazava do seu colarinho parecia escorrer e fundir-se com o capacete.

Após isso, o motoqueiro sem cabeça caminhou em silêncio indiferente em direção a van.

Para a saída do estacionamento—

O motoqueiro sem cabeça havia completado sua tarefa e silenciosamente deixou o lugar. Ele ficou preocupado com a pessoa deitada na rua, inseguro de que se alguém passasse por ali, ou se todos os transeuntes fingisse não perceber.

Uma motocicleta preta parou na escuridão, o ronronar do motor como se estivesse acolhendo seu dono. O motor tinha sido claramente silencioso quando ele acelerou para o outro lado da estrada, mas começou a rugir por conta própria, mesmo que a chave de ignição não estivesse no local.

O motoqueiro sem cabeça acariciou o tanque de gasolina em resposta ao ronronado, como se ele estivesse acariciando um cavalo amável. A motocicleta parecia contente e o motor reduziu o ruído e o motorista sem cabeça pode montá-lo em segurança.

A motocicleta negra não possuía faróis dianteiros levando seu condutor para longe.

Partindo para dentro de uma noite com um céu sem estrelas.

Sem um único som, como se estivesse se dissolvendo na escuridão—

Fim da segunda parte do capitulo um

DURARARA!! Light Novel- Capitulo um- Primeira parte

Texto original: https://americadurarara.wordpress.com/about/

NÓS NÃO SCANEAMOS ESSE CONTEÚDO, APENAS TRADUZIMOS.

Capitulo 1: Sombra Parte 1.

Chatroom (Feriado, À tarde)

 

[Apesar de que eu nunca vi um membro dos Dollars pessoalmente, eu sempre ouço rumores sobre eles.]

 

[Ah Entendo…Hm…Kanra-san parece que você sabe bastante coisa sobre Ikebukuro.]

<Nah…Não tão bem.>

<Ah…Então, então, vocês ouviram falar sobre o incidente do motoqueiro negro?>

[Motoqueiro negro?]

{{Uau…}}

 

♂♀

Toquio,  Em alguma parte do distrito de Bunkyo ( Um dia normal, meia noite)

‘’Você é…Um…Monstro!! AHHHHH!’’

Um jovem gritou com fúria, levantando o tubo de metal em sua mão, e fugiu.

Era meia noite e o jovem tentava fugir do interior de um estacionamento de vários pisos. Ele estava segurando o tubo de metal em sua mão direita tão fortemente que ele estava quase com a mesma temperatura do seu corpo. Suas mãos estavam entorpecidas pelo suor frio que escorria em suas mãos.

Não havia ninguém ali, apenas alguns poucos carros esperando silenciosamente por seus donos.

Com exceção dos próprios passos, seus batimentos cardíacos acelerados, e sua respiração, o estacionamento estava em completo silêncio. Cada som ressoava em suas orelhas.

Andando entre os enormes pilares de concreto, o vadio berrou:

‘’Mer-Merda! Merda, Merda! Merda! Eu…Eu vou… Vou ser morto! Foda-se!’’

Embora seus olhos ardessem em fúria, às palavras que ele cuspiu para fora demonstravam medo.

Até esse momento, a tatuagem no pescoço do vadio tinha sido origem de medo e intimidação para seus inimigos. Mas hoje, a tatuagem no seu pescoço havia se retorcido em uma forma irreconhecível pelo seu próprio medo. De repente, a tatuagem índigo que havia feito por extravagancia, foi marcada com a marca inconfundível de uma bota negra.

♂♀

<Atualmente, um rumor está circulando por bastante tempo. Como agora a maioria dos celulares vem com uma câmera incorporada, muitas pessoas conseguiram tirar fotos do motoqueiro negro, foi sucesso instantâneo!!>

[É, Eu ouvir falar sobre isso também. Mas não é realmente uma lenda urbana ou algo exótico ou bizarro, é? Eu acho que provavelmente é um Bosozoku…Ah, mas eles não estão se juntando para competir corridas em grupo.]

 

 

{{Não estou te entendendo}}

<Ahh, bom… Para ser franco, provavelmente é um monstro!>

♂♀

As botas fizeram contato com a pele, provocando um som agudo. O adolescente foi girando no ar seguindo um ângulo irregular.

Apesar de ter sido uma concussão quando o lado do seu corpo bateu no chão, seus membros ainda se debatiam em pânico. Fazia um frio cortante e seu corpo estava entorpecido, então ele podia sentir severamente o frio do concreto. Foi como se estivesse cegamente fugindo de algum tipo de pesadelo. Ele se virou, percebendo que a fonte do seu medo se encontrava bem atrás dele.

O que ele viu parecia ser uma ‘sombra’—Literalmente. Sem duvidas era uma ‘sombra’.

A sombra estava vestindo uma roupa preta de motociclista sem desenhos desnecessários ou emblemas. Parecia que a roupa negra havia sido pintada com mais preto para fazer uma cor mais intensa. Se não tivesse luzes fluorescentes pelo estacionamento, provavelmente ele não notaria que havia mais alguém ali.

A parte mais sinistra daquela sombra era o capacete bastante peculiar que usava sobre o pescoço. Juntamente com a vestimenta negra, a forma e o desenho do capacete pareciam se mesclar de forma quase artística. Mesmo que em contraste, as cores não estavam fora de sincronia.

O visor do capacete estava escuro, como as janelas dos carros de luxo. Tudo o que podia ser visto era o reflexo das luzes fluorescentes e nada da expressão da criatura dentro.

‘’…’’

A sombra exalava nada mais que calma, era como se não estivesse viva. O adolescente observava a criatura das sombras com o rosto contorcido em medo e nojo.

‘’Eu…E-E-Eu…Eu não lembro de ofender nenhum exterminador!’’

Normalmente isso soaria como uma brincadeira, mas o jovem claramente não estava em condições de fazer uma piada.

‘’F…Fa…Fala alguma coisa! Quem é você? Quem diabos é você?’’

Para o jovem, a simples existência de uma ‘sombra’ como essa, era algo que ele não conseguia entender. Ele estava fazendo o que ele supostamente tinha que fazer, o que ele sempre fazia no subsolo deste estacionamento. Ele devia apenas conduzir alguns ‘’recados’’ e então ir embora. Era simples: entregar os ‘’bens’’ a um cliente e depois ir coletar outros ‘’bens’’. Isso era tudo, e ele fez o que sempre fazia. O que diabos ele fez de errado? O que diabos ele fez para atrair a atenção desse…monstro-

O jovem e seus ‘amigos’ planejavam fazer o mesmo de sempre essa noite.

Porem, a rotina deles foi interrompida sem nenhum aviso.

Conforme eles esperavam na entrada do estacionamento para o desembarque de um de seus colegas que iria chegar um pouco mais tarde, a sombra apareceu de repente. A motocicleta entrou sem fazer barulho algum, parando dez metros de onde eles estavam.

Quando a viram, perceberam varias outras coisas estranhas.

Em primeiro lugar, a motocicleta passou sem fazer barulho algum, talvez um leve som do atrito dos pneus de borracha contra a estrada, mas o mais importante, o motor foi completamente silencioso. É claro, tinha a possibilidade de que, com o motor desligado, ele continuou seu caminho por inercia, porém se fosse esse o caso, eles ouviriam o motor antes de ser desligado, o que não aconteceu.

A coisa mais esquisita era que ambos, o motoqueiro e sua motocicleta eram completamente negros. A caixa do motor, os pneus, até o jante das rodas eram totalmente pretos. Não havia luz dianteira nem placa de matricula, no lugar dela estava colocada uma placa de metal negra. Apenas era possível distinguir que a sombra era na verdade uma motocicleta porque a luz da lua iluminava levemente o lugar junto com as luzes da rua.

O que era mais peculiar, no entanto, era o fato que o condutor vestido de preto segurava um objeto grande. O tamanho do objeto era comparável com o condutor, e abaixo da extremidade estreita, um liquido opaco caia no asfalto.

‘’Koji…?’’

Um de seus amigos percebeu o que estava acontecendo. Neste momento, o condutor jogou o objeto no asfalto… Não, não era um objeto… Era um de seus colegas. Era a pessoa que estavam esperando, o colega que iria chegar um pouco mais tarde. Seu rosto estava inchado, como se ele tivesse sido espancado sem piedade e sangue gotejava da sua boca e do seu nariz.

‘’Não pode ser… ’’

‘’Quem diabos é você?’’

Embora todos tivessem uma sensação indescritível de que algo estranho estava acontecendo, nenhum dos criminosos estavam realmente aterrorizados. Ao ver um de seus comparsas espancado daquela forma, não sentiram sequer raiva, já que dentro do grupo, eles eram ‘colegas’ e nada mais.

‘’Qual foi? Qual foi? O que merda você quer?’’

Um deles, um homem que usava um moletom com capuz e parecia ser o menos inteligente de todos, deu um passo em direção à moto. Havia apenas um oponente e cinco deles. A vantagem numérica fez com que o jovem se enchesse de arrogância, porém no momento que chegou ao veiculo, a situação passou a ser um confronto de um contra um, e o único que se deu conta disso, foi o condutor que estava na moto.

*Crunch*

 

Um som de algo estilhaçando, completamente sinistro. Um som que causava inquietação, que fazia soar os alarmes internos, ‘Perigo, perigo… ’

Ao mesmo tempo, o homem de capuz caiu, sua face sendo esmagada contra o asfalto.

‘’Que porra…?’’

Os outros ficaram alarmados. Os homens ficaram tensos e passaram a prestar atenção aos arredores. Só então eles perceberam que o inimigo era a moto antes deles e ninguém mais – e que a ‘sombra’ na moto estava abaixando lentamente a sua bota no chão.

Eles observavam o movimento atentamente. Ele tinha posto o pé no chão, o que significava que o pé havia sido levantado, mas os mais observadores dos colegas havia percebido outra coisa. Eles estavam olhando para o que estava em baixo da bota:     Os óculos do homem que havia chegado com um capuz.

Então eles finalmente entenderam o que havia acontecido.

– A ‘sombra’, ainda sobre a moto, deu um chute para cima, o qual nocauteou facilmente o cara de capuz.

Se pudessem ver o rosto do rapaz, provavelmente iriam notar que ele havia quebrado o nariz. A ‘sombra’ tinha, na verdade, calculado a distancia do chute de modo que não fizesse o jovem sair voando, enquanto usava o recuo na sola da bota para pegar no nariz e torcê-lo.

Os espectadores ainda não podiam entender perfeitamente. Metade deles achará aquilo estranho. Como alguém caiu esmagado se não haviam chutado da mesma maneira?

A outra metade, sem pensar duas vezes, imediatamente seguraram os cassetetes e as armas de eletrochoque que traziam em suas cinturas.

‘’Que…O que aconteceu? Eh…Ah? Mas… como ele se machucou…?’’

Enquanto os jovens deliberavam sobre o que acontecia, dois dos seus colegas gritaram furiosamente e atacaram a motocicleta.

‘’Ah, hei… ’’

Bem quando os jovens pensavam no que falar, viram a ‘sombra’ descer da moto silenciosamente. Eles conseguiram ouvir os óculos quebrarem embaixo dos seus pés. A ‘sombra’ não possuía expressão alguma enquanto andava sem fazer barulho algum. Seus movimentos eram elegantes, como uma ‘sombra ‘ que havia tomado forma humana.

O que sucedeu a continuação ia ficar gravado profundamente na memoria do delinquente, que sentiu como se tudo acontecia em câmera lenta. Talvez porque a situação era surreal demais para compreendê-la, ou porque o perigo iminente fez com que se concentrasse mais.

Um deles empurrou a arma de choque contra o corpo da ‘sombra’.

-Mas, a eletricidade poderia penetrar o couro?

Ele assistiu a ‘sombra’ estremecer violentamente, aparentemente podia. Problema resolvido. O homem suspirou aliviado e empunhou o taser novamente na direção da ‘sombra’ com intenção de aplicar nela alguns choques a mais, porém em um instante, o tórax do cara de capuz apertou-se de novo em ansiedade.

A ‘sombra’ tremeu violentamente, porém ele esticou o braço para pegar da cintura de outro homem armado com um bastão.

‘’ARGH!!’’

Diferente da ‘sombra’, que parecia tranquila enquanto era eletrocutada, o cara com o bastão recebeu uma forte descarga, foi jogado para trás violentamente e caiu no chão em um monte.

‘’Maldito… ’’

O homem com uma pistola elétrica se deu conta de que a ‘sombra’ vinha em sua direção agora e rapidamente desligou a pistola. Sua situação não melhorou nem um pouco e a ‘sombra’ passou a apertar sua mão ao redor do seu pescoço.

Mesmo que ele lutasse com toda sua força, a ‘sombra’ não reduziu a força que aplicava no aperto. Nem mesmo quando o marginal passou a chutar sua canela, dentro do capacete, nada além de silencio e escuridão.

‘’Eh…Ah…’’

O cara que carregava a arma de choque foi estrangulado até seus olhos dessem voltas, deixando apenas o branco visível. Ele colapsou da mesma forma que o cara com o cassetete.

– Nada bom.

Mesmo depois dele realmente não saber o que estava acontecendo, o valentão sabia que não importa o que fosse isso não era algo bom. Ele não havia se movido um centímetro sequer. Incluindo Koji, quatro dos seis deles estavam fora de combate. Ele sentiu um profundo medo em seu peito, não porque era um covarde, mas porque ele não tinha ideia do que estava acontecendo.

‘’Parece que ele sabe lutar mano-a-mano’’

O arruaceiro estava assustado pra caralho, mas seu colega que estava a sua direita estava bem calmo enquanto murmurava um plano de contra-ataque.

‘’Ga-san.’’

Em resposta, o jovem chamou seu nome com certa urgência. A pessoa que o jovem chamou Ga-san poderia ser considerado o líder do grupo. Ele assistia em silencio os movimentos da ‘sombra’. Mesmo que não houvesse manifestação de medo intenso em seus olhos, também não se podia dizer que ele estava completamente calmo.

Ga-san sacou uma grande faca de sua jaqueta.

‘’Não sei no que você andou se metendo… Mas você morrerá se eu te apunhalar com isso’’

Ele disse cautelosamente enquanto mantinha a faca na mão e cambaleou em direção a ‘sombra’.

A faca girou em sua mão. Ela era maior do que uma faca de cozinha ou uma adaga, mas não tão grande quanto às facas que aparece em mangas. O cabo da faca cabia perfeitamente em sua palma, e a lâmina, que era quase do mesmo tamanho do cabo, brilhava friamente.

‘’Não me importo com o que você fez antes, mas não acho que você pode segurar isso com sua mão desprotegida… Huh? Huh?’’

O que a ‘sombra’ fez, trouxe a interrupção abrupta das provocações.

A ‘sombra’ curvou-se superficialmente e pegou os dois pertences diante de si: O cassetete e a arma de eletrochoque que os dois delinquentes empunhavam antes.

‘’…’’

Na sua mão direita, segurava a arma de eletrochoque. Em sua esquerda, o cassetete. Era uma forma peculiar de nito-ryu.

O estacionamento, anteriormente quieto e misterioso, mergulhou em silêncio total.

‘’Eh…que esquisito…Não pode ser! Você não vai lutar mano a mano?’’ O líder perguntou, quebrando o silêncio. Ele parecia estar perguntando a si mesmo e não a ‘sombra’.

Embora sua pergunta houvesse soado como uma brincadeira, o medo estava espesso em sua voz. Se ao menos eles tivessem atacado esse cara de uma vez só! Agora parecia não haver saída, e sua reputação não ficaria bem se ele decidisse sair correndo.

O delinquente de pé atrás dele estava estático. Se seu oponente fosse algum membro de gangue ou da policia, ele teria pulado para ajudar em um segundo. Não, os quatro teriam ido ajudar.

Porém até este momento, a ‘coisa’ que enfrentavam era muito estranha. Eles já não estavam agindo da forma que agiam antes. De pé diante deles havia apenas alguém vestindo uma roupa de motociclista, mas a aura desagradável que a ‘sombra’ exalava o deixava inquieto, como se sua própria existência estivesse fluindo em algum de outro mundo.

Possivelmente, porque ele tinha observado a inquietação do delinquente, Ga-san trincou os dentes e gritou.

‘’Seu babaca! Eu só tenho uma faca e você está longe de mim! Covarde!’’

Enquanto protestava o quão injusto as coisas estavam para seu lado, a ‘sombra’ silenciosamente se pôs de pé e encarou o líder.

E então o delinquente viu ‘aquilo’ materializar-se em uma forma definida bem diante de seus olhos.

♂♀

 

[Então o que é?]

{{Apenas um idiota.}}

 

[Dota-chin?]

<É verdade, o vi com meus próprios olhos. O motoqueiro negro estava procurando alguém.>

[Quem é Dota-chin?]

{{Você ligou para a policia?}}

 

[…Ei não me ignore! Quem é Dota-chin?!]

 

{{…}}

{{ ? }}

[Parece que ele foi desconectado]

{{Eh? Mas ele parou no meio de duas historias! O que saiu de dentro do corpo?}}

[E quem é Dota-chin??]

Fim da primeira parte do capitulo um

DURARARA!! Light Novel-Prólogo

Texto original:https://americadurarara.wordpress.com/about/

NÓS NÃO SCANEAMOS ESSE CONTEÚDO, APENAS TRADUZIMOS.

Prólogo

‘’Isto é tão emocionante! Tão emocionante! Tão extremamente emocionante! Ainda há tantas coisas que eu não sei dentro dessa cidade! Mesmo quando eu falo, algo novo está aparecendo, emergindo, e outra coisa está desaparecendo. Como eu posso deixar um lugar onde tantos humanos se reúnem? O AMOR HUMANO! Eu amo humanos! Amo todos vocês!

Em Ikebukuro, Tóquio, grupos de pessoas desconhecidas se reúnem: Adolescentes que anseiam por uma vida extraordinária, arruaceiros encrenqueiros, perseguidoras malucas, informantes que vende informações para sua própria diversão, médicos do subterrâneo que tratam ‘’doenças’’ incomuns, estudantes obcecados com o oculto, e é claro, um motoqueiro sem cabeça.

Juntos, esses personagens estranhos contam uma historia inusitada, e muito intrigante. Retorcidos ,no entanto, eles continuam falando sobre amor.

Essa é uma historia retorcida.

‘’Seiji-san! Seiji-san! Você está em casa? Eu estou aqui de novo! Oh não…Você acidentalmente trancou a porta de novo? Agora eu não posso entrar!’’

Perigo, perigo. A perseguidora invadiu minha casa. Ela está batendo na minha porta há um tempo, e sequer tocou a campainha. O que merda ela está pensando?

‘’A porta está trancada! Seiji-san você não está dormindo, está? Ah—É a primeira vez que chamo um garoto enquanto ele dorme! Estou tão atrevida!’’

Atenção, atenção… Estou atento desde a semana passada quando impedi alguns bandidos de assediar duas garotas. Depois disto que soube que elas estudavam na mesmo escola que eu e que iriamos cursar o primeiro ano. Mas eu nunca pensei que as coisas iriam ficar assim. A outra garota era educada, mas essa…

‘’Bom…na verdade, eu…Eu sempre gostei do Seiji-san! Você lembra? Durante o exame de entrada, eu sentei do seu lado! O garoto do meu lado direito tinha um nome tão incrível ‘Ryuugamine Mikado’ e eu queria saber o nome do garoto do meu lado esquerdo então eu me virei—Foi amor à primeira vista! Desde aquele dia eu me lembro do seu nome! Mesmo depois disso, eu ainda não tive coragem de me declarar para você… Mas semana passada, Seiji-san me salvou, e então eu pensei… ’Ahh, deve ser o destino!’ Você sabe quanta coragem me deu? Então, então, deixe-me ver você de novo! Seiji-san, Eu realmente quero te ver! Por favor, Por favor, Por favorzão, Seiji-san!’’

Aviso, aviso. Depois que eu salvei essa garota, ela me seguiu sorrateiramente até em casa, e ela faz isso todo dia semana após semana. Mesmo depois de eu falar para ela ir se fuder varias vezes. E esse bando de merda que ela acabou de gritar? Já ouvi isso duas mil vezes.

‘’Não me diga que você está doente, Seiji-san?! Você está tão doente que não consegue nem me responder? Isso é ruim! Abra a porta, por favor! Desde o dia do exame de entrada, eu estive buscando saber tudo sobre você, Seiji-san! Eu sei a data do seu aniversario, sobre sua família… Tudo sobre você!’’

Policia, policia. Eu disse a ela que ia chamar a Policia—Ela só foi embora depois de eu falar isso.

Três horas depois da invasão, eu achei que aquela garota finalmente foi para casa, então eu decidi comprar alguma coisa na loja de conveniência ali perto. Enquanto eu segurava a pasta de dente, imagens daquela denpa-girl cruzavam minha mente.

Minha primeira impressão foi que ela era uma garota bonita com um toque de maturidade e sofisticação. Talvez ‘’Uma dama bonita’’ seria um melhor jeito de descrevê-la. Mas por que uma garota amável como ela não tinha namorado? O que eu acabei de passar é a resposta perfeita para essa pergunta. Não importa o quão fofa essa denpa-girl é, eu iria continuar educadamente a recusar seus sentimentos. Se tivesse alguém que de fato procura uma namorada, ele não teria que pensar duas vezes antes de aceitar seu amor, quanto a mim, não estou interessado. Nem um pouco. Porque eu já tenho uma ‘namorada’.

Mas o que aconteceu na cerimonia de entrada? Eu caminhei pelo corredor, com os braços cruzados, em direção ao meu apartamento, continuava a pensar nisso.

Se eu for para a escola amanhã, eu vou encontrar com ela. Acho melhor não ir. Ahh…Isso não importa. Eu já tenho uma namorada. Ela é quieta e bonita, bem diferente daquela garota. Contanto que eu esteja com ela, não importa se eu vou ou não a escola. Talvez eu devesse apenas trabalhar no trabalho da Nee-san, e eu seria um daqueles estudantes que tem um trabalho de meio expediente, ou algo assim.

Ah, me lembrei! Eu finalmente lembrei o porquê salvei aquelas garotas. Mesmo que diferentes uma delas se parecia com a minha ‘namorada’, então eu a salvei. Agora percebo que foi algo realmente idiota. Eu a salvei porque ela parecia com ‘ela’, mas como eu saberia que ela é uma pessoa tão desequilibrada?

Eu continuei pensando nisto enquanto colocava a chave na fechadura.

Eh? Que esquisito.

—A porta está aberta.

Perigo, perigo—Uma sensação de alarme percorreu todo o meu corpo.

As sirenes soavam… Abri a porta e vi um par de sapatos de uma garota.

‘’Se…Seiji….san….’’

Enquanto caminhava pelo apartamento, eu vi aquela stalker estagnada. Apenas parada.

Foi então que eu percebi que, embora eu estivesse encarando alguém que havia invadido a minha casa, eu estava estranhamente calmo. Era porque eu estava olhando a expressão em seu rosto.

Senti-me obrigado a falar e as poucas palavras que saíram foram insensíveis, mais frias do que eu esperava. Tão frias que me surpreendi.

‘’Você a viu?’’

‘’Err…Eu…eh…’’

Sua expressão era completamente diferente da que havia sustentado até o momento, estava cheia de medo.

….Oh, eu não sabia que mesmo ela era capaz de fazer esse tipo de expressão.

Nesse momento, eu tive certeza… Essa garota viu o que não devia ter visto.

‘’Isso…Isso…Seiji-san…Eu…hn…Não vou contar para ninguém! Mesmo que você goste disso, eu continuo realmente gostando do Seiji-san! Um…Então…Não se preocupe! Não importa quais sejam seus hoobies, eu posso mesmo aceita-los, porque…porque…’’

Os papeis haviam se invertido. Agora era ela que não podia responder.

‘’Está tudo bem. ’’

‘’Seiji-san!’’

Ao ouvir minha voz, a esperança retornou a voz da stalker.

‘’Está tudo bem. ’’

‘’Seiji…san?’’

Ela havia notado meu olhar frio e voltou a ficar nervosa.

‘’Está tudo bem. ’’

‘’Seiji!’’

Quando a Nee-san trouxe dois empregados a noite, eu estava sentado na sala de estar, comendo miojo. Os dois empregados rapidamente colocaram o corpo da stalker dentro de uma maleta e levaram para fora. Nee-san fez uma vistoria no quarto, olhou as manchas de sangue na parede e então me abraçou, falando:

‘’Está tudo bem, não se preocupe com nada. ’’

Mesmo que seus braços me transmitissem calor, foi bem difícil comer enquanto ela me abraçava.

‘’Seiji, Não se preocupe com nada. Sua irmã vai cuidar de tudo, certo?’’

‘’Nee-san, não me importo com aquela garota. Só me preocupo com ‘ela’.’’

‘’Então Seiji foi você que a levou… Não importa, deixa que eu cuido de tudo. Não tem problema, enquanto eu estiver aqui, não vou deixar nada te acontecer Seiji… Especialmente aqueles policiais—Eu nunca vou deixar eles te levarem, nunca, nunca. Então apenas sente e relaxe’’

Depois da Nee-san terminar de falar, ela deu poucas ordens aos subordinados e foi embora.

Acho melhor eu não ir trabalhar no trabalho da Nee-san porque parece que ela tem alguns contatos com o submundo e a companhia não sabe disso. Como aqueles empregados de hoje, eles viram um corpo morto e apenas agiram como lhes foi ordenado sem titubear. Isso não é algo normal.

Não vou trabalhar com essas pessoas más. Se eu for, eu vou me tornar como eles?

E se eu me tornar como eles e for preso, ‘ela’ vai ficar tão sozinha. E eu nunca vou deixar isso acontecer—Eu nunca vou a deixar ser solitária.

Enquanto eu assistia os empregados da Nee-san limpar a mancha de sangue da parede, eu me forcei a comer o miojo que passou do ponto.

Ah, esse miojo tem um sabor realmente ruim.

Essa é uma historia realmente distorcida.

—Uma historia distorcida… de amor.

Fim do prólogo- Volume 1.